O Minas-Rio contém em sua operação uma barragem de rejeitos que é autorizada pelos órgãos responsáveis, A barragem possui todas as licenças ambientais necessárias e opera em conformidade com a legislação. Ela foi construída com aterro compactado e é totalmente apoiada em terreno natural. Seu alteamento foi feito pelo método à jusante, considerado o mais seguro e conservador. A obra de construção da barragem de rejeitos terminou em 2013 e, atualmente, seu alteamento, como parte das atividades previstas na Etapa 3, está em andamento. Neste método não é utilizado rejeito em sua construção e, sim, solo argiloso compactado. A barragem também não é construída sobre rejeitos, ou seja, a sua construção é totalmente apoiada em terreno natural de ótima qualidade, atestado por inúmeros controles tecnológicos.
No Brasil, existem mais de 400 barragens de rejeitos. Cerca de 220 delas estão em Minas Gerais. As barragens de mineração são importantes para conter aquilo que não foi aproveitado no processo de tratamento do minério. O rejeito de minério de ferro é composto, principalmente, por areia e resíduos de minério de ferro e é depositado na barragem. As barragens da mineração são estruturas de contenção dos rejeitos, necessárias para evitar a chegada deste material aos rios, evitando danos ao meio ambiente. A barragem de rejeitos do Minas-Rio fica dentro da área operacional da Anglo American, próxima ao Córrego Passa Sete. Sua localização abrange os munícipios de Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas. As comunidades e os povoados mais próximos à barragem são: Passa Sete (3,9 km), Água Quente (5 km), Goiabeira (5 km), Teodoro (6,9 km), Cachoeira (8 km), Cachoeira de Baixo (8,1 km), Saraiva (11,1 km) e São José do Jasém (12 km).
Existem regras especificas que regulam o uso e segurança da barragem. Para garantir que essas normas sejam cumpridas, a estrutura é fiscalizada constantemente pelos órgãos responsáveis e auditada periodicamente. Os cuidados são contínuos. Há um rigoroso programa de monitoramento que acompanha de forma permanente o funcionamento da barragem de rejeitos. Esse programa é conduzido por profissionais da Anglo American e por consultores e empresas externas.
Muito além do rigoroso programa de monitoramento de segurança da barragem, a empresa está preparada para agir em eventuais e improváveis situações de emergência. Esses procedimentos estão descritos no Plano de Ações Emergenciais de Barragens de Mineração (PAEBM). Uma situação é considerada emergência quando há alguma condição inadequada na conservação e operação da barragem. Isso pode ser notado a tempo de corrigir falhas, ou seja, durante as inspeções e atividades realizadas para controle e monitoramento da estrutura.
As obras são acompanhadas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) – com mais de 100 anos de existência e um dos mais respeitados do Brasil – que atua como auditor independente, por recomendação do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG). No programa estipulado também consta a ocorrência de simulados, organizados pela Defesa Civil, com as comunidades à jusante da barragem de rejeitos.