Planta industrial foi responsável por dobrar a produção de ferroníquel da empresa no mundo
Hoje, dia 06 de dezembro, a Anglo American comemora cinco anos de operação de Barro Alto, onde produz ferroníquel desde 2011, em Goiás. Durante a sua implantação, a empresa investiu um total de U$ 1,9 bilhão no projeto. Como marco, a operação atingiu esse ano a sua capacidade nominal de produção.
A planta industrial de Barro Alto, que teve sua primeira corrida de metal em março de 2011, contribuiu positivamente para os resultados da Anglo American, ajudando a elevar em 14% a produção de ferroníquel, à época. A segunda linha de produção iniciou suas operações em setembro de 2011. Após ajustes nos fornos calcinadores e elétricos, a planta aprimorou seu potencial de produção e hoje opera a plena capacidade. Com isso, o negócio Níquel tem previsão de atingir a produção de ferroníquel entre 45.000 e 47.000 toneladas em 2016.
A implantação do projeto
Em termos ambientais, foram investidos cerca de US$ 300 milhões em equipamentos para minimizar impactos ambientais durante a construção. O projeto alcançou uma redução de 11% no consumo específico de água, em um circuito 100% fechado. O consumo específico de energia foi reduzido em 18% em comparação às outras operações de ferroníquel da época.
Barro Alto foi destaque também em termos de segurança, alcançando a marca de 37 milhões de homens-hora trabalhadas sem fatalidades. A construção foi finalizada com uma taxa LTIFR (taxa de frequência de acidentes com afastamento) de 0,037, índice que poucos empreendimentos conseguem alcançar ao redor do mundo.
Os empregados
Nenhuma das conquistas da Anglo American em Barro Alto seriam alcançadas sem o empenho de seus empregados. “Ao longo desses anos demonstramos realmente uma gestão de segurança e sutentabilidade, a qualidade de nossos ativos e recursos de nosso minério. Mas nada disso seria possível sem uma mão de obra de qualidade. Sempre tivemos em Barro Alto uma equipe apaixonada, extremamente dedicada, e esses fatores foram fundamentais para o nosso sucesso. São pessoas que têm paixão pelo que fazem”, ressalta Cristiano Cobo, diretor de Operações da Unidade de Negócio Níquel da Anglo American.
Atualmente a planta industrial conta com mais de 900 empregados. Um deles é o assistente de Recursos Humanos Luiz Paulo Lopes Ribeiro, que possui uma história de longa data com a Anglo American. Seu contato com a empresa começou em 2005, aos 11 anos, quando ingressou no projeto social Camerata de Violões. Após se tornar monitor e professor no projeto, Luiz participou de um curso de assistente administrativo em parceria com a Anglo American em 2010, e logo depois já engatou a graduação em Administração de Empresas. Foi contratado pela empresa em 2014.
“Uma das coisas que mais admiro na Anglo American são os pilares de segurança e desenvolvimento sustentável, além da valorização do empregado como um ser humano que faz diferença para a empresa. Por ser uma companhia muito meritocrática, temos o constante desejo de estudar, de buscar novas formações, porque isso vai proporcionar nosso crescimento profissional”, conta Luiz Paulo.
Luana Paula Sousa da Costa, operadora de máquinas na planta industrial, também é um exemplo dessa história. A profissional iniciou em 2011 um curso profissionalizante de operadora de máquinas exclusivo para mulheres, parceria da Anglo American com o SESI/SENAI. Poucos meses depois ela foi contratada para trabalhar em Barro Alto.
“Trabalhar na Anglo American sempre foi um sonho para os moradores da região, e fazer parte desse grupo que preza pela valorização do empregado e da família é incrível. Com a chegada da companhia, os jovens começaram a se preocupar cada vez mais com sua profissionalização”, acrescenta Luana.
Desenvolvimento da comunidade
No ano 2000, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 62,2% dos habitantes de Barro Alto viviam acima da linha da pobreza. Em 2010, esse número subiu para 92,9%, e a Anglo American desempenhou um importante papel nessa estatística.
“A mineração acima de tudo deve ser sustentável, e agradecemos o município de Barro Alto por acreditar na Anglo American e apostar nesse futuro promissor. Todo esse processo de instalação da Anglo American foi uma alavanca de crescimento para o município. Trouxemos uma estrutura positiva, com geração de receitas por meio de impostos e projetos sociais para a comunidade, além da geração de empregos e renda na região”, comenta Cristiano Cobo, diretor de operações.
O SEAT (sigla em inglês para Caixa de Ferramentas para Avaliação Socioeconômica) é um exemplo de metodologia que busca promover o desenvolvimento da comunidade. A ferramenta permite que sejam identificadas as demandas dos municípios, iniciativas sociais já existentes e impactos das operações.
Projetos sociais como o “Vivendo a Adolescência com mais Saúde” (parceria com a ONG Reprolatina que incentiva jovens da região a adotarem um estilo de vida saudável, prevenindo-se de riscos à saúde), o “Programa de Fortalecimento Institucional, Participação e Controle Social” (parceria com a ONG Agenda Pública que busca fortalecer a gestão pública municipal) e o “Programa Avançar” (parceria com a Technoserve que fortalece o empreendedorismo e gera emprego e renda na região) e outros são exemplos de como a Política Socioeconômica da Anglo American é aplicada na prática em Barro Alto.
Os programas desenvolvidos estão sempre voltados para instrumentalizar a gestão pública, fortalecer a cultura e a economia local, promover a inclusão social, a garantia da cidadania e dos direitos humanos, incentivar a geração de emprego e renda e melhorar as condições de saúde, educação e lazer na região.