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Resultados Preliminares de 2015 da Anglo American

16 fevereiro, 2016

Resiliência no balanço financeiro por meio de disciplina operacional e de capital e desinvestimentos, compensando a queda adicional de preços

  • EBIT subjacente do Grupo de US$ 2,2 bilhões, uma redução de 55% devido a preços acentuadamente mais fracos das commodities, parcialmente compensados pelas moedas mais fracas de países produtores (US$ 1,8 bilhão de benefício de EBIT subjacente) e reduções de custo adicionais
  • Reduções de custo para mitigar contratempos, com  desinvestimento de ativos em progresso:

    - US$ 1,3 bilhão em melhorias de produtividade e redução de custos entregues em 2015

    - 5% de aumento nos volumes de produção

    - Custos unitários reduzidos em 16% em dólares americanos

    - US$ 2,1 bilhões de desinvestimentos de ativos concluídos ou anunciados até o final de 2015

  • Disciplina de capital, melhor desempenho operacional e recursos de desinvestimento de ativos permitiram uma redução da dívida líquida em US$ 600 milhões desde a metade do ano, para US$ 12,9 bilhões em 31 dezembro de 2015 (31 de dezembro de 2014: US$ 12,9 bilhões), apesar de uma redução adicional de 14% nos preços das commodities, com US$ 14,8 bilhões de liquidez mantida
  • Baixas contábeis realizadas devido aos preços das commodities de US$ 3,8 bilhões desde a metade do ano (antes de impostos e inclui encargos relacionados), contribuindo para uma perda legal antes dos impostos para o ano de US$ 5,5 bilhões

 Mark Cutifani, presidente global do Grupo Anglo American, disse: “O cenário econômico global e o impacto nos preços apresentou à indústria desafios significativos em 2015. Apesar dos fortes contratempos relativos a uma diminuição de 24% no preço dos nossos produtos para o ano como um todo, o nosso foco intenso e contínuo em custos operacionais e produtividade entregou um EBIT positivo de US$ 1,3 bilhão no ano, mitigando de alguma forma a diminuição de preços. No geral, nossos custos unitários equivalentes de cobre reduziram mais de 16% em dólares americanos, representando uma redução total de 27% desde  2012.

 A revisão do nosso portfólio está progredindo, dos 65 ativos em 2013 para 45 atualmente. Concluímos ou anunciamos US$ 2,1 bilhões em desinvestimento de ativos em 2015, incluindo a venda da nossa parte de 50% na Lafarge Tarmac e dos ativos de cobre Norte, no Chile, enquanto também concordamos com a venda das operações de platina em Rustenburg e os dois ativos de carvão não-centrais na Austrália, que esperamos concluir em 2016.

 Juntamente com melhorias operacionais e de custo, reduções significativas de capex e a tomada de decisões difíceis em relação a alguns de nossos ativos não-centrais, temos sido capazes de manter nossos níveis de dívida líquida e liquidez em US$ 12,9 bilhões e US$ 14,8 bilhões respectivamente, apesar de nossos compromissos de capital de US$ 4 bilhões para 2015 e da redução de US$ 2,4 bilhões de EBIT líquido devido a preços mais baixos e taxas de câmbio mais fracas nos países produtores.

 Fizemos progressos significativos, embora em um ambiente que vem se deteriorando em um ritmo mais rápido. Estamos anunciando medidas detalhadas e abrangentes para sustentavelmente melhorar os fluxos de caixa e reduzir materialmente a dívida líquida, enquanto focamos em ativos mais competitivos para criar a nova Anglo American, posicionada para entregar rentabilidade robusta e fluxos de caixa ao longo do ciclo".

 Projetos em ramp-up em 2015 

Em Níquel, a reforma dos fornos em Barro Alto foi concluída antes do prazo e dentro do orçamento. O primeiro metal após a reforma do segundo forno foi produzido em setembro, com mais de um mês de antecedência, e a capacidade nominal de produção será atingida em 2016.

 O projeto de nióbio Boa Vista Fresh Rock (BVFR) alcançou 69% da capacidade nominal de produção em dezembro de 2015 e a expectativa é que ele atinja a capacidade nominal no terceiro trimestre de 2016. 

 A operação de minério de ferro do Minas-Rio continuou o processo de ramp-up em 2015, com aumentos de produção a cada trimestre durante o ano. Estima-se que a operação atinja capacidade de produção comercial em 2016 embora ela vá continuar em ramp-up durante o ano.

 NÍQUEL

Resumo financeiro e operacional

Perda de EBIT subjacente de US$ 22 milhões, resultado US$ 43 milhões menor (2014: lucro de US$ 21 milhões), devido, principalmente, ao preço mais baixo do níquel e à inflação, parcialmente compensado pelo custo beneficiado pelo Real mais fraco.

 O projeto Barro Alto continuou a ser capitalizado até outubro quando a produção comercial foi alcançada. A perda operacional capitalizada subjacente de Barro Alto foi de U$ 46 milhões, uma redução de US$198 milhões em relação ao ano anterior (2014: lucro de US$152 milhões) devido ao andamento da reforma dos fornos e à consequente redução dos volumes de produção, aos preços mais baixos de níquel e à inflação, parcialmente compensado por um benefício proveniente da taxa líquida de câmbio.

 Os custos unitários de níquel diminuíram 12%, impulsionados pela desvalorização do Real, parcialmente compensados pela inflação e menores volumes de produção devido à reforma dos fornos.

Seguindo o sucesso da reforma dos fornos e posterior ramp-up, os custos unitários de Barro Alto foram em média 350 c/lb no último trimestre do ano, com uma melhoria significativa em comparação com 2012 (pré-reforma). Isso foi resultado, principalmente, de maior alimentação, redução no consumo de energia (devido à maior eficiência alcançada na nova planta de pulverização de carvão e aos esforços para reduzir o consumo de eletricidade), custos gerais mais baixos e taxas de câmbio favoráveis.

 Mercados

O preço médio de níquel na LME (cash settlement price) diminuiu em 30% para 536 c/lb, considerando que o impacto do crescimento econômico chinês mais lento continuou a exercer pressão para reduzir os preços das commodities. A produção mundial de aço inoxidável (utilização final de cerca de 65% de todo o níquel) ficou estável ano a ano, em conformidade com a produção recorde de 2014. A produção do Nickel pig iron na China diminuiu aproximadamente 18%, ou 85.000 toneladas, devido à continuidade da proibição de exportação de minério de níquel da Indonésia; isso levou a uma quase duplicação das importações chinesas de ferroníquel em 2015, que atingiu um recorde de 137.000 toneladas (Níquel contido). Isto, por sua vez, resultou em uma melhoria nos fundamentos do mercado de ferroníquel e uma redução nos descontos de ferroníquel ao longo do ano.

 Performance operacional

A produção de níquel diminuiu 19%, para 30.300 toneladas, refletindo a reforma dos fornos em Barro Alto. A reformas foi concluída antes do previsto, e o primeiro metal após a reforma do segundo forno foi produzido em setembro (mais de um mês antes do prazo previsto). A produção já atingiu a capacidade nominal de 2,4 milhões de toneladas de minério processadas por ano. Na Codemin, a produção ficou alinhada com a de 2014, de 9.000 toneladas.

 Perspectiva operacional

Acompanhando o sucesso da reforma dos fornos e os ramp-ups mais rápidos do que previstos em 2015, a capacidade nominal de produção deve ser atingida em Barro Alto em 2016, com produção total de níquel estimada em 45.000-47.000 toneladas.

 

 NIÓBIO E FOSFATOS

Resumo financeiro e operacional

Nióbio

O EBIT subjacente de US$33 milhões teve uma redução de 52% (2014: US$69 milhões) como resultado da capitalização das vendas associada ao ramp-up do Boa Vista Fresh Rock (BVFR), inflação e aumentos da provisões de reabilitação, parcialmente compensados pelo benefício da desvalorização da moeda brasileira.

 O EBIT subjacente de US$ 17 milhões do BVFR foi capitalizado em 2015, já que o projeto ainda não atingiu a produção comercial.

 Fosfatos

O EBIT subjacente de US$ 91 milhões foi 38% maior (2014: US$ 66 milhões) principalmente devido ao impacto positivo do enfraquecimento da moeda brasileira nos custos operacionais e na redução de custos de estudo, parcialmente compensados pela inflação, pela redução no volume de vendas e queda dos preços realizados (incluindo o impacto do Real mais fraco nos preços).

 Mercados

Nióbio

Apesar do forte primeiro semestre, a demanda mundial por ferronióbio tem se atenuado, enquanto a capacidade de produção global teve um leve aumento. Essa redução na demanda foi causada pelas condições desafiadoras na indústria siderúrgica chinesa e pelos baixos investimentos em aço para tubos de óleo e gás. Como resultado, a média de preços do nióbio enfraqueceu em todas as regiões.

 

Fosfatos

O preço MAP CFR médio brasileiro sofreu uma leve redução para $479/tonelada (2014: $487/tonelada), principalmente como resultado da redução na demanda brasileira e das importações indianas abaixo do esperado no segundo semestre.

 Performance operacional

Nióbio

A produção aumentou 34%, para 6.300 toneladas, principalmente devido à continuidade do processo de ramp-up da planta BVFR (que começou a produzir no final de 2014). A planta atingiu 69% da capacidade nominal em dezembro de 2015.

 Fosfatos

A produção de 1,1 milhão de toneladas de fertilizantes esteve de modo geral alinhada com o ano anterior. A produção de ácido fosfórico teve uma redução de 10% principalmente devido a reparos na planta de processamento de Cubatão. O ácido fosfórico é um componente essencial do fosfato bicálcico (DCP); consequentemente a produção de DCP foi 10% mais baixa devido à prioridade dada às vendas de ácido fosfórico em Cubatão.

 

Perspectiva operacional

Nióbio

A estimativa é que a produção da capacidade instalada aumente para 6.800 toneladas assim que a planta BVFR atingir a capacidade nominal no terceiro trimestre de 2016. Isto, quando combinado com as atividades de desgargalamento da metalurgia que estão sendo implementadas atualmente, elevará a capacidade total anual para 9.000 toneladas.

 Fosfatos

A estimativa é que a produção de fertilizantes e DCP em 2016 seja similar à de 2015. Espera-se que a produção de ácido fosfórico aumente para aproximadamente 300.000 toneladas, impulsionado pelo melhor desempenho em Cubatão a partir da manutenção realizada no segundo semestre de 2015.

 MINÉRIO DE FERRO BRASIL

Visão geral financeira e de operação

A perda de EBIT adjacente foi de US$21 milhões (2014: US$34 milhões), perda líquida de US$ 251 milhões que foi capitalizada enquanto o Sistema Minas-Rio continuou no processo de ramp-up. É esperado que a operação alcance a produção comercial durante 2016, embora ele continue em ramp-up durante o ano.

 Mercados

Os preços transoceânicos do minério de ferro continuaram com sua tendência de queda em 2015, com o Platts IODEX 62% Fe CFR China preço à vista caindo em 42% para uma média de US$56 a tonelada base seca. O excesso da capacidade do setor de aço chinês resultou em preços de aço atingindo baixas históricas. A mudança de foco das usinas chinesas para custo ao invés de produtividade tem levado à redução diferenciada de preços para os tipos distintos de minério de ferro (de acordo com o teor Fe). Além disso, o mercado transoceânico de minério de ferro manteve o excesso de oferta durante o ano, desvalorizando ainda mais o preço do minério de ferro, embora tenha havido uma desaceleração perceptível no crescimento da oferta à medida que projetos alcançaram o nível de execução e fornecedores marginais de alto custo se retiraram do mercado.

 Desempenho operacional

O Minas-Rio continuou o processo de ramp-up em 2015, com aumentos de produção de trimestre a trimestre durante o ano. O ramp-up continua em 2016. A produção em 2015, de 9,2 milhões de toneladas (base úmida), foi menor que a previsão original de mercado de 11 a 14 milhões de toneladas (base úmida), principalmente devido a ajustes que foram necessários na planta de filtragem, juntamente com problemas de disponibilidade de água e de qualidade do minério. Na sequência de chuvas recentes, as condições de água estão agora mais próximas do normal, enquanto é esperado que a variabilidade do minério de ferro melhore com a expansão da área de lavra ao longo do tempo.  As vendas de exportação corresponderam a 8,5 milhões de toneladas (base úmida).

 Perspectiva operacional

Os desafios operacionais enfrentados em 2015, juntamente com as limitações na área da mina devido a restrições de licenciamento, resultaram na revisão para baixo da previsão de produção para 2016 para em torno de 15 a 18 milhões de toneladas (base úmida).

 O custo FOB da Minério de Ferro Brasil deverá ser de US$ 26 a US$ 28 por tonelada.

O relatório completo, em inglês, pode ser acessado em: http://www.angloamerican.com/media/press-releases/2016/16-02-2016