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Grupo Anglo American reduz dívida pela metade em 2017

22 fevereiro, 2018

A Anglo American divulgou hoje, 22 de janeiro, o relatório financeiro de 2017.

A Anglo American divulgou hoje, 22 de janeiro, o relatório financeiro de 2017. O grupo reduziu em 47% sua dívida líquida, que agora é de US$ 4,5 bilhões. Também foi anunciado o aumento de fluxo de caixa de 93%, chegando a US$ 4,9 bilhões. Esse resultado robusto tem como uma das causas o progressivo aumento de produtividade que , somente em 2017, foi de 28%. O lucro antes da depreciação (EBITDA) foi de US$ 1,1 bilhão.

O presidente global do Grupo Anglo American, Mark Cutifani, comentou: “Nós superamos nossa meta de melhoria de custos e volume para o ano, alcançando US$ 1,1 bilhão de EBITDA (lucro antes da depreciação). Ao longo dos últimos cinco anos, já entregamos um aumento de US$ 4,2 bilhões anuais de EBITDA. Embora já tenhamos conduzido uma reviravolta operacional significativa, acreditamos que há uma vantagem adicional relevante no negócio, tanto por meio de outros ganhos operacionais quanto por selecionadas opções de crescimento orgânico. Como parte da forma como administramos o negócio, estamos, assim, visando a uma melhoria de US$ 3-4 bilhões até 2022, por meio de volumes de produção, melhorias de produtividade e redução de custos.".

No Brasil

O Sistema Minas-Rio apresentou em 2017 uma produção 4% maior do que a registrada em 2016. Foram produzidas no último ano 16,8 milhões de toneladas de minério de ferro, contra 16,1 milhões em 2016. O Minas-Rio continua focado na obtenção da Licença de Operação da Etapa 3, necessária para acessar toda a gama de teores de minério bruto e chegar à capacidade nominal de 26,5 milhões de toneladas (base úmida). A Licença de Instalação da Etapa 3 foi concedida em janeiro de 2018, após atrasos durante 2017, o que permite as obras da Etapa 3.

No negócio de níquel, a produção conjunta de Barro Alto e Codemin foi de 43.800 toneladas, um volume 2% menor do que o alcançado em 2016 (44.500 toneladas). Isso se deveu principalmente a instabilidades registradas na fundição das operações em fevereiro de 2017. Depois que os problemas foram solucionados, a produção retomou o ritmo normal.