A espeleologia é a ciência que se dedica ao estudo das cavidades naturais subterrâneas – as cavernas. Dessa forma, essa ciência busca conhecer e entender as interações que circundam as cavernas, como: sua forma e as condições geológicas existentes, as formas de vida que as habitaram e habitam, o potencial turístico existente, as variações nos climas do passado, o uso sustentável de recursos e a influência que os seres humanos exercem sobre elas.
Em 1º de novembro comemora-se o Dia Nacional da Espeleologia e, além disso, 2021 foi escolhido pela União Internacional de Espeleologia (UIS) como o Ano Internacional das Cavernas e do Carste. Em celebração a essa data, a Anglo American lançou o relatório do Workshop “Cavernas e Campo Rupestre”, realizado em junho, como parte da programação do Mês do Meio Ambiente. Ele teve como objetivo a disseminação do conhecimento sobre as cavernas e o carste e o grande valor desse patrimônio natural para humanidade.
As cavernas realizam serviços ecossistêmicos fundamentais para o equilíbrio do meio ambiente e, muitas vezes, estão associadas às nascentes e rios. São ambientes onde se desenvolvem formas de vida específicas e podem apresentar vestígios do modo de vida dos nosso ancestrais, além da megafauna extinta há milhares de anos, atuando como um verdadeiro museu natural.
A Anglo American e a espeleologia
A Anglo American desenvolve uma série de ações em prol da biodiversidade, que envolvem a recuperação de nascentes de rios e a preservação de matas nativas. A empresa conta com cerca de 25 mil hectares (ha) de áreas protegidas, sendo 15 mil ha no Minas-Rio, em Minas Gerais, e aproximadamente outros 10 mil ha em Goiás.
No Minas-Rio, as áreas são compostas por reservas legais, áreas de preservação permanente (APPs), de recuperação ambiental, de compensação florestal e espeleológica. São 260 hectares de campo rupestre e 205 cavernas protegidas. Em Níquel, as áreas são compostas por reservas legais, áreas verdes nativas e APPs.
Em Goiás, o programa “Juntos pelo Araguaia” visa a construção de modelos diferenciados de restauração ambiental, recomposição florestal e estratégias de conservação do solo da água, em larga escala, em áreas prioritárias de conservação.
Há um esforço por parte da Anglo American em planejar regionalmente a alocação dessas áreas, de forma a promover a conexão dos demais remanescentes de vegetação nativa presentes na região, protegidos na forma de Unidades de Conservação integrais, como parques, Áreas de Preservação Ambiental (APAs) Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPNs) e reservas legais de proprietários.
Nesse contexto, a empresa promoveu, em junho, o Workshop “Cavernas e Campo Rupestre” como uma ação da campanha do Mês do Meio Ambiente 2021, cujo tema central foi Reimaginar, Recuperar e Restaurar Ecossistemas.
O foco do workshop foi trazer um espaço de conhecimento e discussão sobre o licenciamento ambiental e a compensação de áreas com presença de campo rupestre e cavernas.
Além de colaborar com a divulgação do conhecimento acerca desses importantes ecossistemas no Brasil, o Workshop também teve como objetivo discutir os ganhos ambientais e científicos resultantes das compensações como corredores ecológicos e serviços ecossistêmicos integrados com áreas prioritárias de conservação.
Relatório
Você pode conferir, na íntegra, o relatório aqui.
O documento é uma ferramenta de difusão das discussões levantadas, já que conta com o detalhamento de todas as atividades realizadas em dois dias de evento, assim como os resultados alcançados.
O workshop gerou diversas discussões envolvendo diferentes setores da sociedade e levantou questões importantes quanto a mudanças que estão acontecendo e que estão por vir na tratativa das compensações ambientais de cavernas e campo rupestre, visando ao atendimento às legislações e adequações necessárias, objetivando maiores ganhos ambientais.