Após inspeção judicial, a empresa e o Ministério Público Estadual chegaram a um consenso que resultou na composição amigável e resolução do conflito, que determinava a paralisação das empresa por 180 dias.
Após inspeção judicial realizada no último dia 27 de novembro na planta industrial da Anglo Ferrous Brazil, em Pedra Branca do Amapari, pelo juiz Paulo Madeira e pelo promotor de Justiça Afonso Guimarães, ambos da Comarca de Serra do Navio, a empresa e o Ministério Público Estadual chegaram a um consenso que resultou na composição amigável e resolução do conflito, objeto da Ação Cível Pública (ACP) que determinava a paralisação das empresa por 180 dias.
Com a intermediação do Ministério Público Estadual (MPE) a Anglo assumirá a indenização, equivalente a R$ 20.580, a cada uma das 33 famílias de ribeirinhos residentes na área de influência da planta industrial da empresa, cuja efetiva posse e domicílio foram comprovados pelo próprio Ministério Público. O pagamento a esses moradores será efetivado no prazo máximo de 10 dias a contar da homologação do acordo firmado, pondo fim ao aspecto social discutido no processo.
Também ficou estabelecido no acordo firmado que a empresa manterá permanente monitoramento ambiental dos principais igarapés da região, em pontos específicos de observação, eleitos em comum acordo pela Anglo e pelo Ministério Público Estadual, com a empresa assumindo a responsabilidade por 50% dos custos desse trabalho a ser feito por profissionais especializados. A outra metade, deverá será atribuída a outra mineradora que também é parte do processo.
Para o gerente jurídico da Anglo, advogado Sérgio Santiago, o acordo e o cumprimento das medidas ambientais satisfaz a responsabilidade da Anglo, discutida no âmbito da Ação Cível Pública. “Estaremos, em comum acordo com o Ministério Público, requerendo a suspensão do processo e a liberação da planta industrial da empresa que, condicionada ao cumprimento das premissas estabelecidas, continuará suas atividades normalmente, assegurando o desenvolvimento econômico que o projeto trouxe para o município de Pedra Branca e para o Estado do Amapá”, assegura.