Juliana Falson é um exemplo desta
determinação. Aos 28 anos, Engenheira Química
pela Unicamp e pós-graduada pela USP em Engenheira de
Qualidade, faz parte da equipe de Segurança e Saúde
Ocupacional corporativa da Anglo American São Paulo.
No grupo há quatro anos e meio, Juliana iniciou sua
carreira como Trainee na Anglo American - Copebrás.
Após apresentar seu trabalho sobre Avaliação
dos Indicadores Ambientais (KPI) de Cubatão e
Catalão, passou a ocupar o cargo de Engenheira
Química de Masso Sênior (MASSO = Meio Ambiente,
Segurança e Saúde Ocupacional), responsável
pelo setor onde atuava. Hoje, além de ser Analista
Corporativa de Juliana faz outro curso de
pós-graduação na USP - Engenharia de
Segurança.
Para ela, um diferencial de trabalhar na Anglo American é
a oportunidade de aprender sempre e o que estimula seu trabalho
dentro da empresa. Como conselho para os novos talentos, ela sugere
que estudem, se atualizem, dêem o melhor de si independente
de salários e cargos.
Ao contrário do que a maioria pensa, diz que ser mulher
não foi uma barreira na Engenharia, “Sempre tive apoio
e respeito dos meus colegas na universidade e no ambiente de
trabalho”.
Rosangela Martins da S. Chaves, 30 anos de idade, operadora
de Produção A da Preparação da Cargas,
é a primeira mulher a ocupar um cargo de operacional na
produção.
Rosangela foi contratada, em junho 2008, em um processo seletivo
na cidade de Niquelândia concorrendo com 860 pessoas para 3
vagas, maioria homens. Quando prestou o processo seletivo, tinha
apenas a intenção de adquirir experiência em
provas e dinâmicas mas, depois, ao passar pelas etapas do
processo, foi se surpreendendo e chegou onde está hoje.
No começo, se sentia isolada e pensou em até
desistir do trabalho na Anglo American, mas os colegas a ajudaram
nas atividades e hoje ela acredita que é 100% aceita. E
acrescenta: "a mulher que tiver coragem e
determinação executa qualquer atividade, pois o
trabalho significa dignidade para qualquer pessoa". Rosangela
também reconhece que o homem tem mais força, mas a
mulher é muito mais cautelosa.
Viveu por muitos anos na Zona Rural onde trabalhava na lavoura.
Já foi ajudante, auxilando o marido. Antes de entrar na
Anglo, trabalhava na área de educação. Casada,
tem duas filhas, uma de 9 e outra de 4 anos. Seu marido, pedreiro,
foi o maior incentivador, dizendo que ela não será a
primeira e nem a única mulher a trabalhar de turno em um
ambiente praticamente masculino.
Rosangela terminou o 2º Grau e, incentivada pelo trabalho,
ganhou uma bolsa da Prefeitura de Niquelândia e está
cursando técnico em química. Para o futuro, a
operadora quer fazer também um curso técnico em
mineração e depois até fazer uma faculdade na
área. "O estudo é a base de tudo, tenho que estudar
bastante para poder crescer profissionalmente", complementa.
Quando perguntamos sobre o futuro, ela diz: "no futuro, quero
ver a área produção cheia de
mulheres”.
“Rosângela não tem nenhum tipo de tratamento
diferenciado em relação aos seus colegas. Ela tem
realizado todas as atividades pertinentes à
função de Operador de Produção. O que
nós fazemos, não somente com a Rosângela mas
com todos os membros da equipe, é direcioná-los para
atividades específicas de acordo com as suas habilidade mais
fortes. O objetivo disto é atingir os melhores resultados
colocando as pessoas nas atividades onde elas se sentem mais
seguras e têm maior competência.” Diz:
José Roberto Taveira Camelo, Supervisor da área.
Valmira Cardoso de Oliveira , tem 34 anos de idade e 8 anos no
Grupo.
Na unidade Anglo American - Copebrás Catalão, iniciou
como Engenheira Trainee na área de
Produção de Fertilizantes. Após o termino do
programa trainee, foi contratada como Engenheira Assistente de
Produção, função que exerceu por pouco
mais de um ano e, logo em seguida, foi promovida a Coordenadora de
Sistema de Gestão, cargo no qual permanece até
hoje.
Ela tem uma receita para conciliar vida pessoa e profissional:
“Primeiramente, gostar de si mesmo e depois fazer o que
gosta, tanto no trabalho quanto fora dele. Dessa forma você
acaba encontrando um equilíbrio.”
Para as novas gerações de mulheres que
estão começando no grupo Valmira aconselha:
“Mostrem o que são capazes de fazer. Com
responsabilidade e competência todo profissional tem seu
valor, independente do sexo.”
Quando ela começou a trabalhar, achava que as
dificuldades que ela encontraria eram devido ao sexo. Hoje ela tem
outra visão. “Todos têm dificuldades,
principalmente no início da carreira. O que nos diferencia
uns dos outros é a forma com a qual lidamos com elas. Neste
sentido, até arrisco a dizer que as mulheres estão em
vantagem. O que não podemos é deixar que as
dificuldades sejam “desculpas” para desistirmos. Nada
realmente bom e valioso vem para nós de
graça.”
Valmira tem sonhos para seu futuro: “ Eu quero que o
resultado do meu trabalho esteja além de retorno financeiro,
que não deixa de ser importante obviamente. Que seja algo
que faça diferença na minha vida e, pelo menos, na
vida das pessoas com as quais tenho alguma influência. Que eu
não tenha no final do mês como retorno do meu
trabalho, somente o meu salário, mas também a
satisfação de estar fazendo a diferença e, de
alguma forma tornando o mundo melhor, mesmo sendo uma gotinha no
oceano. Saber que estou fazendo a minha parte.”
Maria Ângela Andrade Costa tem 42 anos, é Advogada,
Pedagoga e Pós-graduada em Planejamento Educacional e
está no grupo há 16 na Anglo American -
Mineração Catalão. Seu cargo inicial foi de
Assistente Administrativo de Gerência. Após 14 anos
trabalhando na Gerência Administrativa, participou de um
processo seletivo para a função de Analista de
Relações com a Comunidade e foi selecionada.
Sobre conciliar a vida profissional e pessoal, ela acha que
não há receita pronta e afirma: “Apesar de
não ser fácil administrar vida pessoal e
profissional, com jogo de cintura, amor ao trabalho e à
família e muita determinação tudo acaba dando
certo. Sem esforço, não há
recompensa”.
Quando questionada se teve dificuldades por ser mulher, ela
afirma que não:“Já tive algumas dificuldades na
carreira, mas não por ser mulher. Toda mulher quando
é realmente determinada e acredita no seu próprio
valor, acaba encontrando os caminhos certos para o seu sucesso,
seja em que área da vida for. Bons exemplos temos muitos
espalhados pelo mundo.”
Maria Ângela também tem sonhos para o futuro:
“Como todas as pessoas, busco a felicidade. Minha meta
é continuar a crescer como pessoa e profissional,
aproveitando as oportunidades que a vida me dá. Quero
continuar a manter minha família unida e saudável. E
de Deus a benção necessária para cultivar a
paciência e a persistência.”
Aldenir dos Santos Alves tem 44 anos e, na empresa, está
há 13 anos na unidade da Anglo American Copebrás
Cubatão. Iniciou seu trabalho na Anglo como enfermeira do
trabalho. De enfermeira passou a Analista de Saúde e
Qualidade de Vida e, depois, assumiu o cargo de Supervisora de
Saúde e Qualidade de Vida. Hoje ela é Enfermeira
Sênior.
Aldenir acredita que as mulheres devem estar sempre antenadas e
aconselha “Cuide da sua saúde, mantenha- se atualizada
e não perca as oportunidades oferecidas.”
Com ampla experiência profissional, Aldenir se identifica
com o ambiente industrial e gosta dos desafios do dia a dia.
“Nossa atividade é bastante dinâmica e muito
prazerosa, uma vez que buscamos o bem-estar das pessoas”.
Para o futuro, Aldenir quer: “continuar aproveitando as
oportunidades de crescimento profissional e pessoal.”
Parabéns a todas as mulheres brasileiras pelo seu dia