A Anglo American inaugurou hoje, 2 de junho, a sede corporativa nacional da empresa em Belo Horizonte. A partir de agora, todos os negócios da companhia no Brasil – minério de ferro, níquel, nióbio e fosfatos – terão seus escritórios centrais localizados na capital mineira. O evento de inauguração contou com a presença do governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, e do presidente global do Grupo, Mark Cutifani, além de empregados dos diversos negócios no País.
"Este é um marco importante na nossa história de 40 anos no Brasil e reflete a amplitude e a escala de nossos negócios no país e em Minas Gerais. O Brasil se beneficiou dos maiores investimentos da Anglo American nos últimos anos, quando investimos cerca de R$ 40 bilhões no país, entre 2007 e 2015. A mudança dos nossos negócios Níquel, Nióbio e Fosfatos para Belo Horizonte aumenta a nossa capacidade de colaborar e compartilhar as melhores práticas em todas as nossas unidades de negócios. A capital mineira foi uma escolha natural dada a presença já estabelecida em Minas Gerais e a reputação da cidade como centro de excelência para a mineração no Brasil”, destaca Mark Cutifani, presidente global do Grupo Anglo American.
“A implantação do escritório da Anglo American em Belo Horizonte vem ao encontro dos principais propósitos do Governo de Minas de atração de investimentos e decisões para o Estado, dentro da premissa de tornar este o melhor estado para se viver e investir”, afirma o governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho. “O volume de investimentos anunciados e implementados especialmente pelo setor privado nos últimos anos é uma prova inequívoca da confiança que o empreendedor tem em Minas e na governança aqui implantada. A parceria com a Anglo American será muito frutífera, tenho certeza, para todos”, conclui.
Até meados de julho, cerca de 400 empregados de Níquel, Nióbio & Fosfatos passarão a ocupar quatro andares do prédio onde já está localizada a Unidade Minério de Ferro Brasil, no bairro de Santa Lúcia. “A transferência de nossa sede para Belo Horizonte também representa um passo importante no processo de integração dos negócios níquel, nióbio e fosfatos, que teve início no ano passado”, afirma Ruben Fernandes, presidente de Níquel, Nióbio & Fosfatos. “Com a nova estrutura esperamos maior integração e sinergias entre nossos processos. O centro estratégico de nossas operações permanece em Goiás, onde estão nossas minas e a maioria de nossas operações. Mas em termos corporativos, a proximidade com a equipe de Minério de Ferro Brasil é muito positiva, facilitando a troca de melhores práticas, fortalecendo a presença e a identidade da Anglo American no Brasil”, reforça Fernandes.
“Termos todos nossos times sob um mesmo teto, em Belo Horizonte, reforça ainda mais a missão da Anglo American no Brasil: ser a empresa de escolha para seus investidores, empregados e parceiros de negócios. Vamos continuar a trabalhar de forma segura e responsável, com fazemos há 40 anos no Brasil, agora de forma mais unida do que nunca”, destaca Paulo Castellari, presidente da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil.
A previsão de conclusão da mudança do time de Níquel, Nióbio & Fosfatos, que envolverá as áreas da Presidência e Diretoria, Administração, Recursos Humanos, Comunicação e Gestão Social, Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional, entre outras, é agosto desse ano.
A Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil manterá sua presença no estado do Rio de Janeiro com escritório localizado na capital fluminense.
ATUAÇÃO BRASIL
A Anglo American atua no Brasil desde 1973 e hoje está presente no País atuando em quatro setores industriais: minério de ferro, com o Projeto Minas-Rio, em fase final de implantação nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro; níquel, com operações nos municípios de Barro Alto e Niquelândia, em Goiás; fosfato, com as operações nas cidades de Ouvidor (GO), Catalão (GO) e Cubatão (SP), e nióbio, presente em Catalão e Ouvidor.
O Projeto Minas-Rio é o maior investimento nacional e global da empresa, com aportes de aproximadamente R$ 20 bilhões, e conta com 88% de avanço físico geral. O empreendimento inclui uma mina de minério de ferro e unidade de beneficiamento em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, em Minas Gerais; um mineroduto com 525 km de extensão; e o terminal de minério de ferro do Porto de Açu, no qual a Anglo American é parceira da Prumo Logística com 50% de participação, localizado em São João de Barra (RJ). O primeiro embarque de minério de ferro do Projeto Minas-Rio será realizado no final de 2014 e a capacidade de produção será de 26,5 milhões de toneladas anuais.
O negócio Níquel mantém uma operação em Niquelândia (GO), com mais de três décadas de operação. A segunda planta, com investimento de US$ 1,9 bilhão, foi inaugurada em 2011, em Barro Alto (GO), onde também está localizada a mina. O níquel é utilizado principalmente na produção de aço inoxidável, que consome mais de 65% do volume disponível no mercado, além de ter aplicação nas indústrias aeronáutica, de produtos médicos e odontológicos, alimentícia, química e de higiene.
As cidades de Ouvidor e Catalão, ambas em Goiás, concentram as atividades do negócio Nióbio. As operações em Ouvidor são a Planta Boa Vista e Tailings. Atualmente, encontra-se em andamento o projeto BVFR, que prevê a expansão da vida útil da Mina Boa Vista, em Catalão. O nióbio, cujas reservas naturais estão concentradas 91% no Brasil, é usado na fabricação de placas especiais de aço. Ele confere alta resistência ao aço, permitindo a produção de placas mais leves com durabilidade maior.
O negócio Fosfatos tem mina e unidade de produção de fertilizantes em Catalão e Ouvidor (GO), no coração da região agrícola brasileira, além de uma unidade de produção próxima ao Porto de Santos, em Cubatão (SP). A empresa fornece fertilizantes fosfatados e insumos para alimentação animal de alta qualidade, abastecendo a crescente agroindústria em todo o País, além de fabricar produtos para fins industriais, como ácido fosfórico, sulfúrico e fluossilícico. A mina de fosfato da Anglo American é a segunda maior produtora de rocha fosfática do País, com capacidade anual de produção de 1,35 milhão de toneladas de concentrado de fosfato (base úmida).