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Anglo American anuncia aumento de 6% no lucro operacional subjacente, para US$ 6,6 bilhões

14 fevereiro, 2014

Os resultados financeiros refletem um melhor desempenho operacional, com ganhos cambiais compensando preços mais baixos

  • Aumento de 6% no lucro operacional subjacente do Grupo, para US$6,6 bilhões
  • Melhoria de margens: margem EBITDA aumentou 2%, para 29%; margem EBIT em 1%, para 20%
  • Taxa efetiva de impostos aumentou de 29% para 32%
  • Queda de 7% no lucro subjacente, para US$ 2,7 bilhões; EPS (ganho por ação) subjacente de US$ 2,09
  • Itens especiais após impostos e participação não-controladora incluem perdas de US$ 1,9 bilhão, principalmente em relação a Barro Alto (US$ 0,7 bilhão), revisão do portfolio de Platina (US$ 0,2 bilhão), Michiquillay (US$ 0,3 bilhão) e Foxleigh (US$ 0,2 bilhão)
  • Após o total de itens especiais e ajustes, o prejuízo atribuível aos acionistas foi de US$ 961milhões (2012: US$1,5 bilhão de perda)
  • Dívida líquida de US$ 10,7 bilhões em 31 de dezembro de 2013 (2012: US$ 8,5 bilhões)
  • ROCE (retorno do capital empregado pelos acionistas) atribuível de 11%, em linha com 2012

Desempenho dos negócios melhora para dar suporte ao crescimento do lucro operacional

  • O desempenho operacional teve melhoras, principalmente no quarto trimestre, refletindo um foco maior nos processos de mineração, custos e margens
  • O impacto dos preços mais baixos das commodities foi compensado pelo câmbio enfraquecido das localidades produtoras
  • Minério de Ferro Kumba – paradas de segurança e restrições de mina em Sishen parcialmente compensadas pelo forte desempenho em Kolomela
  • Carvão Metalúrgico - recorde de produção, redução de custos e melhoria do mix de produtos compensou 24% de queda no preço
  • Cobre - recorde de produção, liderada pela planta Confluencia, em Los Bronces, que completou totalmente o processo de ramp up, e teores mais altos e recuperações de Collahuasi, mas em grande parte impactado por preços realizados mais baixos
  • Platina - maior volume de vendas apoiadas pela depreciação do Rand sul-africano, mas parcialmente impactado pelo aumentos de custos de produção e preços mais baixos para a maioria dos metais
  • Diamantes - o aumento da produção, refletindo melhor desempenho de ativos e demanda dos clientes, com preços realizados mais elevados

Atualização de projetos

  • Minas-Rio, projeto de 26,5 Mtpa de minério de ferro (Brasil) - 84% concluído e primeiro embarque de minério previsto para o final de 2014; investimentos de capital de US$ 8,8 bilhões, conforme o plano
  • Grosvenor, projeto de 5,0 Mtpa de carvão metalúrgico (Austrália) - produção do longwall no final de 2016; investimentos de capital conforme planejamento, em US$ 1,95 bilhão

Alocação de capital disciplinada

  • US$6.3 bilhões de investimento de capital em 2013. Diretriz mantida entre US$ 7,0 a US$ 7,4 bilhões para 2014 e expectativa de redução em 2015 e 2016
  • Dividendo final mantido em 53 centavos de dólar por ação, levando o total de dividendos em 2013 para 85 centavos de dólar por ação, refletindo o compromisso do Conselho à nova base de dividendos

Segurança

  • Infelizmente, 14 empregados e contratados perderam a vida, e outros dois estão desaparecidos, em incidentes relacionados ao trabalho
  • LTIFR (taxa de frequência de acidentes com perda de tempo) reduziu em 16% para 0,49, o nível mais baixo registado pelo grupo
  • Estamos aumentando o nosso foco em alcançar zero lesão no local de trabalho, por meio de comportamentos de liderança em todos os níveis, processos e reforço das principais avaliações de risco

Mark Cutifani, presidente da Anglo American, disse: "Contra um cenário de crescimento mais fraco da economia mundial em 2013, particularmente nas economias emergentes e em desenvolvimento, a demanda por commodities permaneceu fraca com um declínio nos preços médios realizados para a maioria dos produtos da Anglo American.

Para os nossos negócios, os efeitos de um ambiente macroeconômico tão difícil foram exacerbados por desafios operacionais em operações-chave e relações de trabalho adversas na África do Sul.

Enquanto continuamos a fazer progressos na frente da segurança, a perda de 14 colegas, e outros dois ainda desaparecidos, ofuscaram melhorias para as taxas totais de perda de tempo e frequência de acidentes. Estamos profundamente angustiados que as pessoas ainda morrem ou ficam feridas durante o trabalho. Estou determinado a elevar o nosso foco em alcançar zero lesão por meio de uma combinação de comportamentos de liderança em todos os níveis, reestruturando nossos principais processos nos negócios e fortalecendo ainda mais o nosso trabalho na gestão de riscos.

Estamos fazendo progressos em nossa estratégia que define o caminho para a Anglo American entregar retornos sustentáveis ​​para os acionistas. Estamos fazendo isso através de um programa de mudança chamado "Gerando Valor", que se concentrou em revitalizar o nosso negócio e estabelece as bases para o sucesso no longo prazo. Estabelecemos metas exigentes, mas realizáveis, ​​e estamos determinados a alcançá-las, trabalhando de forma eficiente e eficaz para impulsionar significativamente o maior valor da nossa base de ativos.

Enquanto espero que turbulências continuem em 2014,  conforme redefinimos nosso negócio, os benefícios de processos operacionais melhorados e desempenho fluirão em ampla escala em 2015 e 2016. No curto prazo, já entregamos melhorias sustentáveis ​​significativas, incluindo melhorias operacionais iniciais, redução de despesas gerais e redução das despesas de projetos em estágio inicial.

A economia mundial deverá também se fortalecer em 2014 e 2015, à medida que continuamos a superar os desafios da crise financeira global. O crescimento da China em torno de 7% e a diminuição dos efeitos da pressão fiscal devem apoiar uma recuperação mais firme nos EUA e em outros países."

Revisão de 2013

Resultados Financeiros

A Anglo American registrou ganhos subjacentes de US$ 2,7 bilhões (2012: US$ 2,9 bilhões), com lucro operacional subjacente aumentando em 6%, para US$ 6,6 bilhões.

O lucro operacional subjacente aumentou devido à contribuição da De Beers como uma subsidiária em todo o período, à melhoria da performance de vendas, tanto em Cobre e na Platina e do enfraquecimento do rand sul-africano, parcialmente impactado negativamente por preços mais baixos na maioria de nossas commodities.

Minério de Ferro e Manganês geraram um lucro operacional subjacente de US$ 3.119 milhões, um aumento de 4%. O lucro operacional subjacente da Minério de Ferro Kumba foi de US$ 3.047 milhões, estreitamente alinhado ao ano anterior, devido aos preços médios ligeiramente mais elevados e um aumento na remoção de resíduos, parcialmente impactado pelo rand mais fraco. A Samancor registrou mais do que o dobro do lucro operacional subjacente de US$ 210 milhões, impulsionado por preços mais altos do minério de manganês.

Carvão Metalúrgico gerou um lucro operacional subjacente de US$ 46 milhões, um decréscimo de 89%, principalmente devido aos preços mais baixos de vendas para exportação, parcialmente compensado pelo aumento da produção e volume de vendas, o dólar australiano mais fraco e iniciativas de redução de custos.

Carvão térmico gerou um lucro operacional subjacente de US$ 541 milhões, uma queda de 32%, principalmente como resultado da redução dos preços de exportação de carvão térmico, tanto para o carvão Sul-Africano e da Colômbia e a pressão de aumento de custos acima da inflação na África do Sul, em parte compensado pelo rand mais fraco e pelas medidas de contenção de custos.

Cobre registrou um lucro operacional subjacente de US$ 1.739 milhões, em linha com 2012, como resultado da redução dos preços de vendas, compensada pelo aumento da produção e volume de vendas.

Níquel relatou uma perda subjacente operacional de US$ 44 milhões, uma redução de US$ 70 milhões, devido aos preços mais baixos, redução no volume de vendas, bem como a não recorrência do pagamento do seguro que havia beneficiado o negócio em 2012.

Nióbio e Fosfatos tiveram um lucro subjacente operacional combinado de US$ 150 milhões, um decréscimo de 11%, devido principalmente aos preços mais baixos de fosfato.

Platina gerou um lucro operacional subjacente de US$ 464 milhões, (2012: perda de US$ 120 milhões) como resultado do aumento da produção e vendas e um rand mais fraco, parcialmente superado por preços mais baixos.

Diamantes registrou um lucro operacional subjacente de US$ 1.003 milhões, alta de 112%, refletindo aumento da participação do Grupo, juntamente com a elevação de preços, em grande parte devido ao mix de produtos e ao rand mais fraco.

Outros Negócios de Mineração e Indústria informou uma perda subjacente operacional de US$ 13 milhões, uma diminuição de US$ 181 milhões, devido à contribuição nula da Scaw África do Sul (que foi alienada em novembro de 2012), um mercado mais fraco na joint venture com a Lafarge Tarmac, e a operação Amapá não beneficiada da reversão de penalidades previstas, como ocorreu em 2012.

Os custos corporativos diminuíram 12%, em parte impulsionados pelo impacto positivo do rand mais fraco.

MINÉRIO DE FERRO E MANGANÊS

Minério de Ferro Brasil

A construção do Projeto Minas-Rio de minério de ferro, de 26.5 Mtpa, continua alinhada com o plano revisado anunciado em 2012. No final de 2013, o projeto possuía avanço físico geral de 84% e segue conforme cronograma para entrega do primeiro embarque no final de 2014.

Os principais riscos identificados no final de 2012 ligados ao cronograma foram eliminados e, ao longo do ano passado, progressos significativos na área operacional e de construção foram alcançados.

Os destaques de 2013 incluem:

  • A autorização de supressão de caverna da mina foi obtida em março e o acesso à mina aprovado em maio, permitindo que as atividades de pre-stripping fossem concluídas;
  • Liberação do terreno para a linha de transmissão de 230 kV foi obtida, e a implantação da linha de transmissão foi concluída;
  • Fechamento da barragem de rejeitos foi realizado em abril, conforme planejado, e a barragem está próxima de ser concluída;
  • As permissões para acesso às terras do mineroduto foram obtidas dentro do cronograma e 481 quilômetros de dutos (o que representa 91% da distância total de 525km) foram instalados até o final de 2013;
  • Nenhuma permissão ou licença pendente impede agora o processo de construção do projeto enquanto um bom progresso está sendo feito para a conversão das licenças de instalação em licenças de operação;
  • A planta de beneficiamento está 83% concluída. As obras civis de engenharia foram concluídas no primeiro moinho de bolas e no britador primário, enquanto a correia transportadora de longa distância está quase montada;
  • Montagem do carregador de navios está 96%concluída e os caixões estão sendo fundeados para a construção do quebra-mar de 2.624 metros.

Os riscos potenciais para 2014 estão sendo analisados e estão ligados, principalmente, à disponibilidade de mão de obra para finalizar as atividades de construção da planta de beneficiamento e a conclusão do quebra-mar.

As despesas de capital permanecem em linha com o custo previamente anunciado de US$ 8,8 bilhões, incluindo uma contingência assegurada de US$ 600 milhões. Até o momento, US$ 5,6 bilhões dólares foram gastos no projeto e prevê-se que US$ 3,2 bilhões (inclusive da contingência de US$ 600 milhões) terá de ser gasto para entregar o empreendimento.

METAIS BÁSICOS E MINERAIS – NÍQUEL

Avaliação financeira e operacional

Níquel registrou uma perda operacional subjacente de US$ 44 milhões. O lucro operacional subjacente de 2012 de US$ 26 milhões foi devido ao recebimento de um seguro de US$ 57 milhões. Além disso, o lucro operacional subjacente de 2013 foi afetado por um declínio de 14% no preço do níquel na LME (Bolsa de Valores de Londres) e pelo aumento dos descontos decorrentes de condições de mercado mais fracas, compensados, em parte, por reduções nos gastos corporativos e de projeto. O resultado operacional para Barro Alto continua a ser capitalizado.

Uma perspectiva mais desafiadora de mercado, a necessidade de reconstrução dos fornos e o planejamento operacional atualizado levaram a uma redução de avaliação de Barro Alto, pela qual uma perda após impostos de US$ 529 milhões (relacionada a uma avaliação de valor em uso de carga) e baixa de US$ 195 milhões (relativa à reconstrução de equipamentos de forno já existentes) foram reconhecidas em 2013.

Segurança e meio ambiente

Níquel operou sem qualquer perda de vida em 2013, mas registrou uma deterioração de 55% na taxa de frequência de perda de tempo devido a lesões (LTIFR) para 0,17 (em 2012 foi de 0,11). Isso levou a um aumento no foco na gestão de riscos e mudança e na prevenção de incidentes durante as próximas paradas para reconstrução e manutenção.

Houve um bom progresso em direção às metas ambientais do negócio para 2015, com iniciativas que possibilitam economia de água de 2,6 milhões de m3, economia de energia de 3,3 milhões de GJ e economia de 37 mil toneladas de emissões de CO2 desde 2011.

Performance operacional

A produção de níquel diminuiu 12%, para 34.400 toneladas, principalmente como consequência do término das atividades de extração e produção em Loma de Níquel.

Barro Alto produziu 25.100 toneladas de níquel em 2013, 16% superior a 2012. Esse aumento reflete a maior estabilidade operacional no segundo semestre do ano, depois da reconstrução planejada da parede lateral da linha 2 e vazamento do metal no primeiro semestre.

Apesar desta melhoria, algumas sensibilidades de equipamentos permanecem. A reconstrução dos fornos de Barro Alto foi um dos focos no segundo semestre do ano, com a avaliação do projeto ideal e cenário de construção, bem como atividades de engenharia iniciais que já progrediram. A primeira reforma está prevista para começar no final de 2014.

Codemin produziu 9.300 toneladas de níquel em 2013, ligeiramente inferior ao produzido em 2012, como resultado planejado de um declínio do teor.

Outlook

A produção em 2014 deverá ser semelhante à de 2013, já que o acompanhamento mais próximo de Barro Alto propicia a maior estabilidade operacional antes da reconstrução dos fornos. A primeira reforma está prevista para começar no final de 2014 e a segunda no final de 2015, com as reconstruções e ramp-ups totalmente concluídos durante 2016. Atualmente, esperamos que a produção em Barro Alto e Codemin esteja entre 20.000 e 25.000 toneladas em 2015, e entre 35 mil e 38 mil toneladas em 2016, embora esta previsão possa ser revista conforme o cronograma da reconstrução dos fornos de Barro Alto esteja finalizado.

Os preços no curto prazo deverão permanecer sob pressão devido ao ambiente macroeconômico vigente e ao ramp up de novos fornecedores de níquel. Se a mudança na política do governo da Indonésia (anunciada no início de 2014) para proibir as exportações de minério de níquel for sustentada, isso deve pressionar o mercado de níquel e estimular o fortalecimento dos preços. Em qualquer caso, espera-se que os preços em médio e longo prazo melhorem devido à previsão de crescimento da demanda superando a oferta.

METAIS BÁSICOS E MINERAIS – NIÓBIO E FOSFATOS

Avaliação financeira e operacional

O lucro operacional diminuiu 11%, para US$ 150 milhões, devido à redução dos preços realizados de vendas - tanto de nióbio quanto de fosfatos -, e maiores custos de estudos no ano, parcialmente compensados pela redução de custos de caixa e do impacto positivo do Real mais fraco nos custos operacionais.

Segurança e meio ambiente

Durante 2013, não houve incidentes fatais registrados nos negócios Nióbio e Fosfatos, que também registraram uma melhora marginal na taxa de frequência de acidentes com perda de tempo para 0,31 (em 2012 o índice foi de 0,39).

Investigações detalhadas de incidentes revelaram que as causas-raiz eram relacionadas, em grande parte, à avaliação de risco inadequada e processos inadequados de gestão de mudança. Os resultados destas investigações, juntamente com as realizadas devido a incidentes de potencial médio e alto e as prioridades de segurança existentes resultaram em um foco renovado sobre a formação em gestão de risco, um refinamento dos procedimentos de gestão de riscos operacionais e iniciativas específicas para enfrentar os riscos de transporte, melhoria da aprendizagem pelos incidentes e aumento das comunicações de segurança.

As emissões de gases de efeito estufa e o consumo de energia foram maiores no ano, principalmente devido a mudanças na matriz energética brasileira. O volume de consumo manteve-se aproximadamente no nível de 2012, mas o fator de conversão de CO2, como recomendado pelo Ministério de Minas e Energia, foi aumentado no ano. As iniciativas específicas para reduzir o consumo de gás natural na unidade de fosfato bicálcico de Cubatão resultaram em uma economia de 31.135 GJ, enquanto as plantas de ácido fosfórico em Cubatão e Catalão alcançaram uma redução combinada de 14.300 GJ no consumo de energia elétrica.

O consumo de água foi ligeiramente reduzido devido ao aumento da reciclagem, de 8,30 milhões de m3 em 2012 para 8,27 milhões de m3 em 2013.

Desempenho operacional

Nióbio

O lucro operacional subjacente de US$ 89 milhões foi 10% maior do que em 2012, com volumes de vendas maiores, redução de custos de caixa e o impacto positivo do Real mais fraco em custos operacionais, parcialmente superados pelos menores preços realizados de venda e aumento dos custos de estudos.

A produção de 4.500 toneladas foi 2% mais alta, como resultado do rendimento e melhorias de recuperação compensando a diminuição da qualidade do minério.

Fosfatos

O lucro operacional subjacente diminuiu 13%, para US$ 79 milhões, com os preços mais baixos de venda e custos do estudo superior apenas parcialmente compensados ​​por menores custos trabalhistas, do enxofre e do impacto positivo do Real mais fraco em custos operacionais.

A produção de fertilizantes aumentou 6%, para 1,199 milhão de toneladas, devido ao melhor desempenho resultante do agendamento otimizado de manutenções, aumento da disponibilidade da planta e melhor desempenho nas usinas de acidulação e granulação.

Projetos

Nióbio

O BVFR (Boa Vista Rocha Fresca) continuou a progredir e tem o início da produção esperado para o final de 2014. O projeto inclui a construção de uma nova usina que permitirá continuidade da planta de Catalão por meio do processamento do corpo de minério da rocha fresca. A capacidade de produção vai aumentar para cerca de 6.500 toneladas de nióbio por ano (em 2013 foram 4.500 toneladas), permitindo o uso total da capacidade da planta. Ambos os negócios - nióbio e fosfatos -, têm uma série de projetos de otimização de ativos para melhorar a capacidade e produtividade da planta e liberar todo o potencial das reservas, incluindo os projetos para diminuir gargalos e aprimorar iniciativas de rejeitos. O projeto principal tem previsão para contribuir com a produção em 2014, enquanto os projetos em andamento vão entregar volumes adicionais em 2016. As iniciativas na extração a partir de rejeitos vão aumentar a produção de nióbio através da recuperação de resíduos do Goiás II.

Fosfatos

O Goiás II é um projeto de expansão brownfield que pretende dobrar a produção de fertilizantes de fosfato concentrado na mesma operação por meio da duplicação da capacidade da fábrica. Espera-se aumentar a produção de fertilizantes de alta análise para 7225 ktpa em 2018. O Goiás II representa uma oportunidade de ganhar parte do mercado que atualmente é abastecido por importações. Um estudo conceitual para o projeto foi desenvolvido no final de 2012, e está prevista a entrada na fase de estudo de viabilidade em 2014.

Outlook

Nióbio

Os três principais produtores de nióbio anunciaram planos de expansão brownfield, embora nenhum planeje estar produzindo a plena capacidade em 2014. É esperado um aumento de cerca de 5% na demanda por nióbio, em linha com o aumento esperado na produção de aço bruto e ligas contendo nióbio na mistura do produto final do aço.

A perspectiva para 2014 é positiva, devido à continuidade da recuperação gradual das principais economias, com crescimento impulsionado ainda pela China e Índia, e uma recuperação moderada nos EUA e Japão.

Fosfatos

Estima-se que o mercado de fertilizantes mostre alguma melhora na demanda e nos preços em 2014, impulsionado por um retorno a níveis mais normais de demanda, depois que condições climáticas adversas nos EUA afetaram o tempo de plantio das culturas, e uma redução no subsídio de produtos fosfatados oferecido aos agricultores na Índia em 2013.

Versão completa

A versão completa do anúncio de resultados pode ser conferida, em inglês, em:

http://www.angloamerican.com/media/releases/2014pr/14-02-2014.aspx