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Resultados da Anglo American do 1º semestre de 2016

28 julho, 2016

Balanço fortalecido por meio de disciplina de capital e de custos – expectativa para entregar uma dívida líquida de menos de US$ 10 bilhões, no final de 2016.

*A dívida líquida, em 30 de junho de 2016, diminuiu para US$ 11,7 bilhões (vs. US$ 12,9 bilhões em 31 de dezembro de 2015) por meio da disciplina de custos, reduções de capital de giro e de capex (capital expenditure):

- Fluxo de caixa livre disponível de US$ 1,1 bilhão (contra US$ 0,2 bilhão no primeiro semestre de 2015)

- Desinvestimento de US$ 1,5 bilhão acordado e com expectativa de ser concluído no segundo semestre de 2016

 

*EBIT do Grupo de US$ 1,4 bilhão, redução de 27%, devido aos preços mais baixos das commodities (Impacto no EBIT de US$ 1,2 bilhão) parcialmente compensado por câmbio mais fraco nos países produtores (US$ 0,9 bilhão) e redução extra de custos

* A performance operacional associada a uma redução de custo e capex mitigaram adversidades:

- Os custos unitários tiveram uma redução de 19% (vs. primeiro semestre de 2015) em dólares norte-americanos (Cu eq.)

- Expectativa de entregar US$ 1,6 bilhão em melhorias de custo e de volume em 2016

- A meta de US$ 1,9 bilhão inclui US$ 300 milhões reclassificados como capex e redução de capital de giro

- US$ 0,3 bilhão em melhorias de custo e volumes no primeiro semestre de 2016

*Baixas contábeis motivadas por menores expectativas de preço de US$ 1.2 bilhão relativo a ativos de carvão em Moranbah e Grosvenor, contribuindo para uma perda, antes de impostos, de US$ 364 milhões

 

Mark Cutifani, CEO global da Anglo American, disse: “As ações decisivas que tomamos para fortalecer o balanço nos coloca em um bom caminho para atingirmos a nossa meta de dívida líquida de menos de US$ 10 bilhões no final de 2016 – por meio de uma rigorosa disciplina de capital e custo e melhoria na performance operacional – e considerando a conclusão dos desinvestimentos anunciados de ativos não-centrais.   Estamos transformando a Anglo American em um negócio mais resiliente, com uma carteira central de ativos de classe mundial focada em produtos nos quais estamos  desenvolvendo uma vantagem competitiva sustentável – na De Beers, metais do grupo da Platina e Cobre.”

 

“A forte baixa dos preços em todos os nossos produtos foram mitigadas por nossas ações relacionadas a custos, volumes, capital de giro e capex, que em conjunto contribuíram para US$ 1,1 bilhão de fluxo de caixa livre disponível, gerado no primeiro semestre de 2016. Em todo o Grupo, o nosso custo unitário equivalente em cobre reduziu em 19%, em dólares norte-americanos, representando uma redução total de 36%, desde 2012.”

 

“Atingimos US$ 1,5 bilhão em desinvestimentos de ativos não-centrais, incluindo os negócios de Nióbio e Fosfatos no Brasil. Vamos continuar o desinvestimento de ativos não-centrais, utilizando limites de valores com rigor à medida que continuamos a reduzir nossos níveis de dívida e posicionando os nossos ativos centrais para entregar fluxos de caixa sustentavelmente positivos.

 

“Manter as nossas pessoas seguras no trabalho é sempre a minha prioridade absoluta. Apesar do contínuo progresso na quantidade de incidentes registrados, nós perdemos tragicamente seis colegas em cinco incidentes na África do Sul, nos primeiros seis meses do ano. Estamos determinados que a nossa meta de zero lesão é possível e estamos trabalhando com cada empregado para alcançá-la no futuro”

 

Projetos em ramp-up em 2016

Em Níquel, a reforma dos dois fornos em Barro Alto foi concluída, com a produção comercial alcançada em outubro de 2015 e capacidade total alcançada no primeiro semestre de 2016.

 

O projeto Boa Vista Rocha Fresca (BVFR) de Nióbio atingiu a produção comercial em março de 2016 e deverá atingir a capacidade nominal completa no segundo semestre de 2016.

 

A operação de minério de ferro do Minas-Rio continuou a crescer no primeiro semestre de 2016, com aumentos na produção de trimestre a trimestre. A operação permanecerá em ramp-up ao longo do ano.

 

A operação de carvão metalúrgico Grosvenor iniciou a produção de carvão longwall em maio de 2016 e é esperado atingir a produção comercial no segundo semestre de 2016.

 

Não foram iniciados novos grandes projetos de crescimento no primeiro semestre de 2016, alinhado com a estratégia do Grupo de focar na melhoria dos fluxos de caixa.

 

Atualização dos desinvestimentos

Os processos de avaliação e de vendas para uma série de importantes ativos da Anglo American estão progredindo. Durante o primeiro semestre de 2016, o Grupo Anglo American assinou acordo e anunciou a venda de Nióbio e Fosfatos (montante total de US$ 1,5 bilhão – a transação depende de uma série de condições e deverá ser concluída no segundo semestre de 2016), Callide, os negócios remanescentes da Tarmac Middle East e Foxleigh.

 

Como indicado no dia 16 de fevereiro de 2016, o Grupo Anglo American está progredindo em uma série de processos para avaliar o potencial valor de desinvestimento de alguns dos seus ativos não-centrais, incluindo o negócio Níquel e os ativos de carvão metalúrgico Moranbah e Grosvenor. Quaisquer decisões finais sobre venda dependerão do valor.

 

NÍQUEL

Resumo financeiro e operacional

A perda de EBIT de US$ 12 milhões foi US$ 12 milhões inferior em relação ao primeiro semestre de 2015, impulsionada pelo preço menor do níquel, parcialmente compensado por uma taxa de câmbio favorável e pelo benefício da reforma dos fornos.

 

O EBIT gerado pelo projeto Barro Alto foi capitalizado durante o primeiro semestre de 2015, com o término da capitalização no final de outubro de 2015, quando o projeto entrou em operação comercial. Antes da capitalização, a perda operacional de Barro Alto de US$ 8 milhões havia melhorado em US$ 4 milhões (1o semestre de 2015: perda de US$12 milhões), devido a custos de caixa menores, impulsionados por ganhos de eficiência decorrentes de maiores volumes de produção e menores custos de manutenção e de energia, bem como uma taxa de câmbio favorável. Isto foi parcialmente compensado pela queda nos preços do níquel, menor venda de excedente de energia e inflação dos custos.

 

Os custos unitários de níquel (C1) diminuíram 35%, para 323 c/lb, principalmente devido a melhorias de volume a partir do ramp-up de Barro Alto e a desvalorização da moeda brasileira, parcialmente compensados pela inflação.

 

Mercados

O preço médio de níquel na LME (cash settlement price) de 393 c/lb no primeiro semestre de 2016 foi 37% menor do que o preço médio no primeiro semestre de 2015.

 

O primeiro semestre de 2016 foi caracterizado por preocupações sobre o crescimento econômico mundial e chinês, que pressionaram para baixo os preços dos metais. Houve, contudo, uma melhoria acentuada na demanda no segundo trimestre de 2016 e uma redução nos estoques de níquel na LME, o que levou ao aumento do preço do níquel na LME e do ferroníquel premium. A produção mundial de aço inoxidável (principal aplicação do ferroníquel e de mais de 65% do total de níquel) aumentou 4,7% em comparação ao primeiro semestre de 2015, impulsionado principalmente pela China. Com a produção do Nickel pig iron (NPI) na China em declínio, os cortes nos parâmetros de preços em outros produtores de níquel e a menor disponibilidade de sucata de aço inoxidável (nickel-bearing stainless steel scrap), o mercado de níquel se manteve reduzido e uma escassez de unidades de níquel-ferro (nickel-iron: ferroníquel, NPI e sucata de aço inoxidável).

 

Performance operacional

A produção de níquel aumentou 72%, para 22.300 toneladas, após a bem sucedida reforma dos fornos em Barro Alto, que já estão produzindo próximo à capacidade nominal. A produção de Codemin ficou alinhada à do ano anterior, de aproximadamente 4.600 toneladas.

 

Perspectiva operacional

Acompanhando o sucesso da reforma dos fornos em Barro Alto em 2015, a expectativa de produção total de níquel em 2016 permanece inalterada, em 45.000-47.000 toneladas.

 

NIÓBIO E FOSFATOS

Resumo financeiro e operacional

Nióbio

O EBIT teve uma redução de 38%  em comparação ao resultado financeiro de 2015 em função da redução dos preços e da inflação - resultado parcialmente compensado pelo benefício da desvalorização da moeda brasileira e dos maiores volumes de venda.

 

O EBIT de US$ 8 milhões do BVFR foi capitalizado, no período de janeiro a fevereiro de 2016, com a produção comercial alcançada em março.

 

Fosfatos

O EBIT de US$ 42 milhões ficou alinhado com a realidade do primeiro semestre de 2015, refletindo o benefício do enfraquecimento da moeda brasileira nos custos operacionais e  maiores volumes de vendas compensado por preços mais baixos e inflação

 

Mercados

Nióbio

A demanda mundial de ferronióbio manteve-se estável, com condições desafiadoras na indústria siderúrgica chinesa que, somente  após o início de fevereiro (na sequência do Ano Novo Chinês), retornará ao mercado; uma demanda mais fraca na América do Norte e  um leve aumento da demanda na Índia. Como resultado desta demanda, a média de preços de nióbio sofreu enfraquecimento.

 

Fosfatos

O preço médio MAP CFR no Brasil de US$ 354/t foi 27% inferior ao do primeiro semestre de 2015, como resultado da oferta excedente global e da demanda mais fraca em mercados-chave. No Brasil, a demanda por fertilizantes fosfatados, no primeiro semestre de 2016, totalizou aproximadamente 5.1 milhões de toneladas, um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2015.

 

Performance operacional

Nióbio

A produção diminuiu 10% devido, principalmente, a uma paralisação no início do ano para  reduzir niveis de estoque e adiantar manutenções preventivas planejadas nas plantas de produção e nas barragens de contençao de resíduos e  implementar um projeto de otimização da produçao da metalurgia.

 

Subsequentemente,  o desempenho da planta tem sido forte, com o maior recorde de produção de todos os tempos alcançados em junho. A planta BVFR atingiu 82% da capacidade nominal, em média no segundo trimestre de 2016, com melhorias contínuas realizadas na estabilidade da planta.

 

Fosfatos

A produção de fertilizantes aumentou 9% devido ao forte desempenho da planta de granulação em ambas as operações e às favoráveis condições operacionais, o que permitiu uma combinação de duas paradas para manutenção planejadas, agendadas para janeiro e março de 2016. A produção de ácido fosfórico aumentou 22%, devido ao aumento da estabilidade da planta e maior disponibilidade de equipamentos nas duas operações. A produção de fosfato bicálcico (DCP) diminuiu 3%, devido a paralisação anual da planta de Cubatão que aconteceu em Março de 2016 (conforme frequência prevista de 18 meses), combinada com uma demanda menor em Catalão.

 

Atualização dos processos de venda

Durante o primeiro semestre de 2016, a Anglo American chegou a um acordo e anunciou a venda dos ativos de Nióbio e Fosfatos, por um montante total de US $ 1,5 bilhão para a China Molybdenum Co Ltd (CMOC). A transação depende de uma série de condições e deverá ser concluída no segundo semestre de 2016.

 

MINÉRIO DE FERRO BRASIL

Resumo financeiro e operacional

O prejuízo operacional antes de juros e impostos (EBIT) correspondeu a US$ 10 milhões (primeiro semestre de 2015: prejuízo de US$ 11 milhões). O Minas-Rio continua a capitalizar seus resultados operacionais, pois o ativo ainda não é considerado em produção comercial e está atualmente em fase de ramp-up. A perda líquida operacional do Minas-Rio foi de US$ 17 milhões, US$ 128 milhões menor do que no ano anterior (primeiro semestre de 2015: perda de US$ 145 milhões). Isso refletiu em maiores volumes de vendas e custos unitários mais baixos com o desenvolvimento da operação, parcialmente compensados por preços de minério de ferro mais baixos.

 

Mercado

O preço spot médio no IODEX (Platts Iron Ore Index – índice de minério de ferro da Platts) com teor de 62% Fe CFR China (custo e frete) foi de US$52 a tonelada base seca no primeiro semestre de 2016, queda de 13% no ano. Apesar do preço de mercado do primeiro semestre de 2016 ser inferior ao do primeiro semestre de 2015, os preços transoceânicos do minério de ferro têm apresentado um forte reaquecimento, recuperando 29% durante os primeiros seis meses para US$ 55 a tonelada base seca até o final de junho de 2016. A melhora na demanda downstream na China, impulsionada por uma injeção recorde de liquidez e os gastos acelerados de infraestrutura, tem afastado temporariamente o excesso de capacidade no setor doméstico de aço, elevando os preços . Esse ambiente positivo de demanda e melhoria das margens da usina têm impulsionado a produção chinesa de aço bruto, aumentando a demanda por minério de ferro. Além disso, o aumento da procura coincidiu com um menor aumento de produção, embora a recuperação recente dos preços tenha incentivado o fornecimento do minério de ferro doméstico e transoceânico de alto custo para o mercado.

 

Desempenho operacional

A produção de minério de ferro do Minas-Rio aumentou em 128%, para 6,8 milhões de toneladas (base úmida) durante o primeiro semestre de 2016, com a continuidade do ramp-up da operação. A cava restrita e os processos de licenciamento em curso resultaram em um produto da mina de qualidade inferior ao previsto. A Autorização Provisória para Operação foi concedida para a próxima fase do licenciamento, o que permitiu o acesso imediato às novas reservas.

 

Outlook Operacional

Devido à restrição da cava, a previsão de produção anual para a Minério de Ferro Brasil foi revista para 15-17 milhões de toneladas (anteriormente 15-18 milhões de toneladas) (base úmida).

 

O custo caixa unitário FOB da Minério de Ferro Brasil esperado é de US$ 26-$ 28 por tonelada (base úmida). Os custos unitários melhoraram desde o primeiro semestre de 2015 devido à continuidade do ramp-up e às iniciativas de eficiência e redução de custos que estão em vigor.

 

O relatório completo, em inglês, pode ser acessado aqui.