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Foco estratégico em ativos de classe mundial e fluxo de caixa livre positivo e sustentável para fortalecer o balanço financeiro – criando a nova Anglo American

16 fevereiro, 2016

O grupo Anglo American anuncia as medidas abrangentes e detalhadas que irão melhorar o fluxo de caixa e reduzir substancialmente a dívida líquida, enquanto o grupo está focado no seu portfólio principal de classe mundial de diamante, metais do grupo da platina e ativos de cobre.

Portfólio de ativos

- Portfólio central de ativos de classe mundial baseado em diamantes, metais do grupo da platina (PGMs) e cobre

- Base de ativos competitiva para proporcionar um fluxo de caixa livre positivo e sustentável por todo o ciclo

- Commodities a granel (bulk commodities) e outros minerais serão geridos para geração de caixa ou desinvestimento

 

Metas para 2016

- Fluxo de caixa livre e positivo considerando os preços atuais

- U$1,9 bilhão de EBIT a partir de melhorias de custo e de produtividade em relação a 2015

- US$3-4 bilhões gerados por desinvestimentos em 2016

- Dívida líquida abaixo de US$10 bilhões (pro forma) até o final de 2016

 

Metas de médio prazo

- Dívida líquida: inferior a 2,5 vezes o EBITDA

- Dívida líquida de cerca de US$6 bilhões, por meio desinvestimentos e de fluxo de caixa livre positivo

- Retorno a uma classificação de créditos de investimento sólida

 

O Grupo Anglo American anuncia medidas detalhadas e de amplo alcance que visam aumentar sustentavelmente o fluxo de caixa e reduzir significativamente a dívida líquida, ao mesmo tempo em que foca em seu portfólio central de ativos de classe mundial de diamantes, metais do grupo da platina (PGMs) e cobre.

A Anglo American dará enfoque aos ativos competitivos e de vida longa, com oportunidades consideráveis de crescimento orgânico pela extração e processamento de materiais voltados para o consumidor. Dessa forma, a empresa se beneficiará com as tendências de crescimento de longo prazo, à medida que a economia global cresce, e que as economias em desenvolvimento amadurecem. Essas medidas dão continuidade à transformação da empresa, criando a nova Anglo American, posicionada para proporcionar uma rentabilidade e fluxos de caixa sólido ao longo do ciclo de preços.

 

Foco em De Beers, PGMs e cobre

- Portfólio central de 16 ativos, substancialmente otimizado

- Melhor perfil competitivo – posições de custos favoráveis, depósitos de minérios de classe mundial e equilíbrio entre regiões geográficas e mercados consumidores

- Qualidade dos ativos, com opções de recursos minerais e escala para aproveitar oportunidades futuras

- Posicionamento premium diferenciado para mercados em expansão baseados em produtos de consumo

 

Transformação do portfólio em andamento

- Processos de potencial desinvestimento de níquel, nióbio e fosfatos e carvão metalúrgico de Moranbah e Grosvenor em andamento

- Progressos feitos em outros processos de desinvestimento de ativos anunciados anteriormente, incluindo algumas operações de platina e carvão térmico e metalúrgico na África do Sul e na Austrália

 

Melhorias no fluxo de caixa fortalecem ainda mais o balanço financeiro

- US$1,9 bilhão decorrente de melhorias de custo e de produtividade em 2016, com expectativa de continuar em 2017 e no futuro, à medida que a organização adota uma portfólio otimizado

- Redução de 50% (US$250 milhões) dos custos de suporte central e global no médio prazo

- Redução de 25% de um ano para o outro no capex total esperado, para menos de US$3 bilhões em 2016

- Os dividendos foram suspensos, e retornarão na forma de porcentagem de pagamento, quando apropriado

- Manutenção de forte liquidez, com cerca de US$15 bilhões em caixa e linhas de crédito não utilizadas

 

Mark Cutifani, presidente global da Anglo American, afirmou: “Estamos tomando medidas decisivas para melhorar sustentavelmente nossos fluxos de caixa e reduzir consideravelmente a dívida líquida e focando em nossos ativos mais competitivos.

 

“Já descrevemos detalhadamente uma série de medidas, incluindo US$1,9 bilhão de EBIT adicional, a partir de melhorias de custo e produtividade, para gerar um fluxo de caixa livre positivo em 2016 e no futuro, e mais US$3-4 bilhões em lucros com desinvestimentos de ativos. Como resultado, nossa meta é uma dívida líquida de menos de US$10 bilhões em 2016, considerando os preços de commodities e as taxas de câmbio atuais. No médio prazo temos uma meta de alcançar US$6 bilhões de dívida líquida, de forma a voltarmos a obter uma classificação de crédito de investimento sólida.

 

“Obviamente reconhecemos a complexa conjuntura atual em que estamos fazendo desinvestimentos. Já estamos envolvidos com as partes interessadas em vários de nossos ativos, mas só concluiremos as transações que agregarem o devido valor para nossos investidores. Embora tenhamos acelerado nossos processos de desinvestimentos, e considerando nossa meta de um fluxo de caixa livre positivo e a nossa posição de liquidez robusta, demoraremos o tempo necessário para garantir o valor dos ativos no programa de venda de ativos.

 

“Nosso portfólio central cria um negócio altamente atraente, competitivo e bem equilibrado, com a alavancagem de opções de expansão, especialização técnica e de recurso mineral, que oferecem potencial de crescimento no longo prazo. Tomando essas medidas, criamos um Grupo que também será substancialmente mais forte no curto prazo – será otimizado, focado, com menos custos gerais e indiretos, posicionado para proporcionar rentabilidade e fluxos de caixa robustos ao longo de todo o ciclo.

 

“Daremos enfoque em nosso portfólio em nossas posições de liderança global em diamantes e metais do grupo da platina, e em nossa posição de classe mundial em cobre. Essa exclusiva combinação de ativos impulsionada por nossa expertise comercial será beneficiada pela contínua migração do investimento em infraestrutura para uma demanda mais voltada para o consumidor, posicionando a Anglo American nesses mercados em expansão. Nós vamos gerir os outros ativos de commodities a granel (bulk commodities) e outros minerais para geração de caixa ou desinvestimento no momento apropriado.

 

“Trata-se de um período de mudanças significativas na longa história de evolução da Anglo American, e aprecio o apoio de todos os nossos empregados e partes interessadas, que nos ajudam a proporcionar o valor sustentável que todos desejamos e esperamos. Estamos criando a nova Anglo American.”

 

Seção 2 – Informações adicionais detalhadas

 

Seguem abaixo detalhes adicionais sobre as iniciativas para focar e transformar o portfólio e melhorar o fluxo de caixa, fortalecendo ainda mais o balanço financeiro.

 

1.Foco em De Beers, PGMs e Cobre

 

A Anglo American está focando seu portfólio por meio dos seguintes princípios:

 

- Ativos com vantagens estratégicas, de classe mundial: normalmente caracterizados por depósitos de minerais de classe mundial com posições de custo competitivas e em reservas de longo prazo, dentro dos grupos de produtos com vantagens estratégicas – Anglo American possui posições de liderança global em diamantes e PGMs, e uma posição altamente competitiva em cobre.

 

- Negócios substancialmente otimizados: estamos passando de 45 para 16 ativos centrais, distribuídos em três Unidades de Negócios, o que permitirá um gerenciamento mais eficaz e eficiente de um portfólio de ativos que já impulsiona a grande maioria da rentabilidade de longo prazo.

 

- Portfólio equilibrado: embora intensamente otimizada e fisicamente menor, a carteira de ativos continuará bastante equilibrada para que não haja excesso de dependência de nenhum grupo de produtos ou região geográfica. A Anglo American manterá suas capacidades técnicas e de marketing já estabelecidas, bem como sua massa crítica, para competir com eficácia e proporcionar futuras oportunidades de crescimento atraentes em toda o portfólio.

 

- Rentabilidade sustentável: devido a seu competitivo perfil de custo e logenvidade, o portfólio central estará posicionado para oferecer uma rentabilidade sustentável ao longo do ciclo, com aproximadamente US$2,5 bilhões de EBITDA gerados com esses ativos centrais em 2015.

 

- Posicionamento premium diferenciado para mercados em expansão voltados para o consumidor: enquanto fortalece o balanço financeiro, o portfólio central, aprimorado pelo expertise comercial do Grupo, posiciona a empresa para se beneficiar das mudanças nos padrões de demanda, à medida que a economia global evolui e as economias de mercados emergentes amadurecem.

 

Essas mudanças do mercado incluem a próxima fase de crescimento na China, que está se distanciando do desenvolvimento de infraestrutura que utiliza commodities a granel (bulk commodities), passando a dar enfoque à demanda de metais básicos e metais preciosos para domicílios, veículos, eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, além de bens de luxo, como joias à base de diamante e platina. Dando enfoque a diamantes, PGMs e cobre, a Anglo American estabelecerá uma posição exclusiva e de alta qualidade para se beneficiar com essas tendências de consumo.

 

O portfólio central será estruturado em torno de:

 

De Beers

A Anglo American detém uma participação de 85% na De Beers, maior empresa de diamantes do mundo, que produz atualmente cerca de um terço dos diamantes brutos mundiais, em termos de valor. A De Beers continuará suas operações de mineração em Botswana (Jwaneng e o complexo de Orapa, que inclui as unidades de Damtshaa e Letlhakane), no Canadá (Victor), na Namíbia (Namdeb e Debmarine Namíbia), e na África do Sul (Venetia e Voorspoed). Dentro de sua portfólio de operações, a De Beers possui um dos maiores recursos de diamantes do mundo, em termos de volume, em Orapa, e uma das minas de diamante de maior valor, em Jwaneng. A De Beers também está prestes a concluir o desenvolvimento da mina de Gahcho Kué, na qual detém 51%, no Canadá, com início de produção previsto para o segundo semestre de 2016, enquanto prossegue com os desenvolvimento de mina subterrânea em Venetia.

 

PGMs

A empresa detém 78% de participação em sua subsidiária Anglo American Platinum. A Anglo American Platinum é a maior produtora mundial de PGM, com posições nos dois maiores depósitos mundiais de PGM – o Complexo de Bushveld, na África do Sul, e o de Great Dyke, no Zimbábue.

 

A Anglo American Platinum continuará seu reposicionamento atual em torno de uma estrutura operacional central mais enxuta, “otimizada para a categoria”, nas minas de Mogalakwena e Amandelbult, na África do Sul, e Unki no Zimbábue, juntamente com suas participações em joint ventures na mina de platina de Bafokeng-Rasimone, na mina de Mototolo e na mina de Modikwa, na África do Sul.

 

Em 2015, essas operações produziram conjuntamente 1,3 milhão de onças de platina em metal concentrado. Mogalakwena é a mina produtora de platina com melhor margem no setor e, como uma das únicas minas de PGM de grande dimensão a céu aberto do mundo, torna-se um ativo essencial de um negócio muito mais flexível e de menos risco. As minas serão complementadas por três refinarias da Anglo American Platinum em Polokwane, Mortimer e Waterval, bem como suas refinarias de metais preciosos e de metais básico, que continuarão processando o material recebido tanto das minas da empresa como de terceiros.

 

Cobre

A Anglo American concentrou suas atividades de cobre na participação da empresa em duas das maiores minas de cobre do mundo - Los Bronces (incluindo a fundição Chagres) e Collahuasi, no Chile. Em 2015, Los Bronces, subsidiária controlada com 50,1% de participação, produziu 401.700 toneladas de cobre. Collahuasi, onde a empresa tem participação de 44%, produziu 455.300 toneladas de cobre (200.300 toneladas, em resultados atribuíveis). Em média, os dois ativos operam com o custo de caixa da unidade C1 de US$1,47/lb, com vida útil das reservas de 25 anos e 70 anos, respectivamente.

 

O portfólio de cobre e a plataforma de exploração global da Anglo American apresentam algumas opções atraentes de crescimento orgânico, com recursos minerais de alto teor, como o projeto de cobre de Quellaveco, Peru, em fase de estudo de viabilidade, passando por projetos de crescimento de longo prazo, incluindo a continuação do desenvolvimento do Distrito de Los Bronces no Chile, a expansão de Collahuasi, o projeto de cobre-níquel-PGM, Sakatti, na Finlândia, e uma promissora posição de exploração de cobre em Papua-Nova Guiné.

 

1.Transformação do portfólio em andamento

 

Processos de avaliação e desinvestimentos de uma série de ativos não-centrais da Anglo American estão progredindo. A meta do programa de desinvestimento aumentou para US$5-6 bilhões até o final de 2016, esperando-se US$3-4 bilhões em 2016, tendo já sido efetivados ou anunciados de US$2,1 bilhões em 2015.

 

Embora se espere que o reposicionamento total da Anglo American demore um certo tempo para que as transações proporcionem o valor apropriado e permitam o envolvimento das principais partes interessadas, todos os ativos não-centrais serão gerenciados ativamente, e seu desempenho será otimizado, considerando-se os objetivos de longo prazo de todas as partes interessadas.

 

Foram feitos acordos de vendas das operações de platina de Rustenburg e as minas de carvão de Dartbrook e Callide da Austrália, enquanto a venda das minas de diamante de Kimberley foi recentemente concluída.

 

Atualizações sobre os ativos:

 

Atualmente, estão sendo realizadas discussões para avaliar o valor do potencial desinvestimento do negócio de Níquel e dos ativos de carvão metalúrgico de Moranbah e Grosvenor, além do processo de venda anteriormente anunciado dos negócios de Nióbio e Fosfatos. Espera-se que as discussões com possíveis compradores durem vários meses. Qualquer decisão final sobre vendas dependerá do valor comparado com a contribuição significativa para o EBITDA e para o fluxo de caixa que esses ativos de baixo custo de produção e longa duração esperam gerar para o Grupo.

 

Como anteriormente anunciado, processos de vendas também estão sendo feitos em vários ativos de carvão na Austrália e na África do Sul. A mina de platina de Union, na África do Sul, foi reestruturada, e a produção foi significativamente reduzida, ao mesmo tempo em que seguem os processos para a venda do ativo.

 

Considerando-se a conjuntura do preço das commodities, a empresa cessou ou está cessando a produção em várias operações. As operações que passaram para a fase de cuidado e manutenção incluem Peace River Coal (carvão) e Snap Lake (diamantes), no Canadá, enquanto a operação de Thabazimbi (minério de ferro), na África do Sul, chegou ao fim de sua vida útil e está sendo encerrada. Foram iniciados planos para que a unidade de Twickenham (platina) na África do Sul entre na fase de cuidado e manutenção, enquanto a operação de Damtshaa (diamante), no complexo de Orapa, em Botswana, entrou temporariamente em cuidado e manutenção desde 1 de janeiro de 2016. Espera-se que o custo agregado dessas iniciativas seja de aproximadamente US$0,2 bilhão, em 2016.

 

Em Kumba Iron Ore (“KIO”), a reconfiguração da mina de Sishen, que passa por uma transição para uma proporção de extração mais baixa e menor custo operacional, está avançando bem e, associada a outras melhorias operacionais em Kolomela, espera-se que aumente a geração de fluxo de caixa para o Grupo, ao preço atual do minério de ferro. A empresa deu início a uma revisão para considerar as opções de encerramento da participação em KIO no momento apropriado, incluindo uma potencial separação de ativos.

 

Na operação de minério de ferro no Brasil, o Sistema Minas-Rio, deu-se prioridade às atividades de otimização da operação, levando em conta a atual conjuntura de preço do minério de ferro, para garantir um fluxo de caixa positivo em 2016 e nos anos seguintes. Também estão sendo feitos esforços para obter as licenças necessárias para o alcance da capacidade máxima de produção, visando também garantir a sustentabilidade a longo prazo do Minas-Rio para todas as suas partes interessadas. Espera-se que todos esses trabalhos estejam concluídos nos próximos três anos, quando as opções para o ativo serão avaliadas.

 

Na Anglo American Platinum, os ativos que não foram identificados como parte do portfólio central de longo prazo da empresa serão revistos para determinar a melhor estratégia de geração de valor para os acionistas. As operações de joint ventures continuarão sendo geridas por uma estrutura administrativa separada.

 

1. Melhorias no fluxo de caixa fortalecem ainda mais o balanço financeiro

 

As decisões relativas ao portfólio permitiram uma reavaliação abrangente dos custos operacionais, de capital e indiretos. A Anglo American tomou as medidas adequadas para proporcionar um fluxo de caixa livre positivo em 2016, com ainda mais melhorias esperadas para 2017 e nos anos futuros, considerando que os preços das commodities e as taxas de câmbio permaneçam aproximadamente nos níveis atuais.

 

Essas medidas baseiam-se na plataforma oferecida pela revisão de ativos realizada em 2013, que orientou o programa de melhoria do desempenho operacional que foi implementado.  Com base em uma plataforma de operação significativamente mais robusta e estável, foram entregues melhorias de US$1,3 bilhão(1) em custo e produtividade até 2015. Como resultado dessas iniciativas, os custos indexados em unidades equivalentes de cobre diminuíram 27%, em dólares americanos, desde 2012 até o final de 2015.

 

A fase seguinte estende essas melhorias operacionais para as seguintes áreas:

 

Custo e produtividade

Espera-se US$1,9 bilhão de aumento no EBIT a partir de melhorias de custos e produtividade em 2016, em comparação com 2015 (US$ 800 milhões a mais do que foi estipulado em 8 de dezembro de 2015), a partir de  US$1,43(1)  bilhão gerado até o final de 2015. Esse valor engloba predominantemente US$ 700 milhões de ganhos em produtividade (volume) e US$1,2  bilhão de redução custos operacionais e de apoio.

 

 

Despesa de capital

 

- Espera-se que a despesa de capital em 2016 seja menor do que  US$3,0 bilhões, uma redução de 25% em relação a 2015, com US$1,2 bilhão de despesas em projetos, à medida que projetos de Gahcho Kué e Grosvenor chegam ao fim e o aumento de produção do Minas-Rio continua.

 

- Existe a expectativa de reduzir as despesas de capital para 2017 em mais US$500 milhões para US$2,5 bilhões.

 

- Existe um enfoque contínuo na otimização de investimento de capital para manutenção das atividades, mas o desempenho futuro não será prejudicado por ganhos de curto prazo de fluxo de caixa.

 

 

Mudança para reduzir custos indiretos e de suporte central

 

A estrutura organizacional da Anglo American será simplificada, em consequência das iniciativas descritas acima. De Beers, Anglo American Platinum e Cobre continuarão sendo lideradas, respectivamente, por Philippe Mellier, Chris Griffith e Duncan Wanblad. Seamus French continuará sendo CEO da Unidade de Negócios Bulk Commodities (commodities a granel), com a responsabilidade de administrar os ativos não-centrais em carvão e minério de ferro no Brasil e Peter Whitcutt continua a liderar o negócio de Marketing.

 

Reduzindo a dimensão do portfólio, qualquer duplicação residual de capacidades funcionais básicas será eliminada, com a implementação de um modelo funcional mais adequado. Estima-se que somente as mudanças em custos com suporte central e global tenham uma contribuição de US$250 milhões em economia de custos no médio prazo. Do mesmo modo, a organização que sustenta as operações terá sua dimensão apropriadamente reduzida. Espera-se que o portfólio central requeira menos de 5.000 posições gerais e indiretas, o que representa uma redução aproximada de 60% em relação às 11.500 posições atuais. A grande maioria dessa redução diz respeito aos cargos associados a ativos que serão desinvestidos no prazo adequado.

 

A intensa redução no número de ativos que compõem o portfólio central, a estrutura operacional otimizada e a governança funcional aprimorada melhorarão significativamente a capacidade de alavancar as melhores práticas de forma consistente, de tomar decisões rapidamente e de implementá-las com eficácia.

 

 

Pagamento de dividendos

 

De forma a proteger o balanço financeiro e a posição em termos de caixa, a Anglo American anunciou em dezembro de 2015 sua decisão de suspender o pagamento de dividendos. No momento em que o pagamento de dividendos for reiniciado, o Conselho Diretor pretende adotar uma política baseada em uma porcentagem de pagamento, para dar flexibilidade ao longo do ciclo e deixar as transações claras para os acionistas.

 

 

Liquidez

 

A Anglo American continua com uma sólida liquidez, com aproximadamente US$14,8 bilhões em linhas de crédito não utilizadas e caixa em 31 de dezembro de 2015, e seu objetivo de obter uma classificação de crédito de investimento sólida continua o mesmo. Vencimentos de dívidas a curto prazo estimados em US$1,6 bilhão em 2016 e US$2,6 bilhões em 2017.

 

 

Resumo

 

A série de iniciativas de ampla escala definidas acima visa fortalecer ainda mais o balanço financeiro da empresa no curto prazo, e transformar a posição competitiva da Anglo American no longo prazo, criando uma proposta de investimento clara e diferenciada no mercado.

 

(1) Exclui US$ 0,8 bilhão de queda no volume da De Beers em resposta às condições do mercado.