Operação da Anglo American para produção de níquel contribui para o desenvolvimento local com a geração de empregos, tributos e projetos socioambientais
1981 - Codemin - Construção do prédio dos fornos
A Codemin, operação da Anglo American para produção de níquel, está completando 35 anos em Niquelândia, região norte de Goiás. Com tantos anos de história, a empresa está inserida na vida da comunidade por meio de projetos sociais e ambientais que contribuem para o desenvolvimento da região e de sua gente. A operação da empresa no município gera atualmente quase 700 postos de trabalho, dos quais 80% são ocupados por mão de obra local.
Somente em 2016, a produção de 9 mil toneladas níquel gerou quase R$ 1,1 milhão em impostos. Com a produção estabilizada atualmente, a Codemin teve importante contribuição para o processo de consolidação das operações de níquel da Anglo American no estado de Goiás. Além da Codemin, a empresa está presente também na vizinha Barro Alto, que fica a cerca de 100 quilômetros a sudoeste de Niquelândia. Juntas, as duas operações responderam por uma produção de 44.500 toneladas de ferroníquel no ano passado. Para 2017, a expectativa de produção permanece entre 43 e 45 mil toneladas.
Mais de três décadas de atuação em Niquelândia contribuíram para fortalecer a presença da Codemin na região, assim como seu envolvimento com a comunidade. Uma das maneiras de uma empresa contribuir para o desenvolvimento de uma região é por meio do volume de riquezas geradas e de impostos pagos à prefeitura e governos estadual e federal. Somente de 2012 até 2016, a Codemin já teve recolhidos R$ 61,9 milhões em impostos, tributos e contribuições. O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), por exemplo, que é estadual, responde sozinho por mais de 90% de toda a contribuição da empresa nesse mesmo período.
Histórico
Com investimento de US$ 100 milhões, a Codemin começou a ser construída em 1979. O projeto contou com apoio dos governos federal, estadual e municipal, de órgãos internacionais, organizações não-governamentais e da comunidade de Niquelândia. Em agosto de 1982, foi produzido o primeiro metal na linha 1. A segunda linha de produção entrou em funcionamento em maio do ano seguinte. O projeto Niquelândia figurou, na época de sua implantação, como um dos maiores empreendimentos de Goiás, criando empregos e anunciando maior desenvolvimento e geração de renda.
Ainda no início dos anos 80, nos primeiros anos de Codemin, a construção de uma planta industrial para processar o minério que está no nome da cidade atraiu uma série de melhorias para a região. Foi necessária a construção de pontes, estradas e uma linha de transmissão de energia elétrica de cerca de 275 km, de Brasília até Niquelândia.
Sesi/Senai
Atualmente, a Codemin conta com 430 empregados próprios mais 250 terceirizados. Mais de 80% da mão de obra é formada por profissionais da região. Além das oportunidades profissionais, a instalação da empresa na cidade trouxe também novas chances de qualificação para os moradores locais. Na época da implantação da operação em Niquelândia, a busca pela mão de obra técnica foi um grande desafio. Como havia pouca mão de obra especializada na área de Niquelândia, muitos empregados tiveram que vir de outras regiões, inclusive de Minas Gerais.
A melhoria significativa na capacitação e profissionalização da mão de obra local veio com a implantação do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em 2006, fruto de uma parceria entre a Anglo American e a Prefeitura de Niquelândia.
Presente na vida da comunidade
Além da geração de emprego e arrecadação de impostos, as ações com o foco no social e no ambiental da Codemin também contribuem para o desenvolvimento de Niquelândia.
Abaixo, você conhece algumas delas:
Atletismo do Futuro: apoiado pela Anglo American desde 2014, quando a empresa construiu a sede da Associação dos Corredores de Niquelândia e a pista de atletismo. Mais de 200 atletas já passaram pelo projeto. A partir desse ano, o investimento da empresa passou a ter o foco em atletas de alto rendimento. Atualmente, 35 atletas fazem parte do projeto, sendo que 20 deles estão na categoria Sub-20 de alto rendimento. Um dos destaques da nova fase do projeto é o atleta Weverson Silva, que conquistou o bronze na prova dos 10 mil metros no Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub-20 desse ano. Com esse resultado, Weverson fará parte da cota de bolsistas do Governo Federal para atletas em destaque.
Sinfonia do Cerrado: O projeto existe há mais de dez anos em Niquelândia e foi criado com a finalidade de ensinar música clássica erudita por meio de instrumentos como o violão e o cavaquinho. A iniciativa beneficia crianças e adolescentes de baixa renda e de escolas públicas municipais e estaduais. Mais de 150 alunos participarão das aulas em 2017.
Atletas do Futuro: Desde 2009, o projeto é realizado em parceria com o Sesi/Senai de Niquelândia com foco no incentivo à prática de futsal, futebol e natação entre crianças e adolescentes. Mais de 300 alunos serão contemplados em 2017.
Projeto Roda Solidária: Visando à inserção social da pessoa com deficiência por meio da prática do basquetebol em cadeiras de rodas, a iniciativa apoia mais de 30 jogadores em treinos e jogos no Estado de Goiás em 2017.
Projeto Florescendo Mel e Cidadania no Cerrado: Conduzido pela Cooperativa dos Apicultores Familiares de Niquelândia e Região (Cooperapis), o objetivo do programa é fortalecer a apicultura familiar em Niquelândia, Barro Alto e Santa Rita do Novo Destino, por meio de uma unidade de entreposto e beneficiamento de mel.
Curiosidade: mais de 280 anos de história em Niquelândia
Antes de ser batizado como Niquelândia, durante mais de dois séculos o povoado, fundado em 1755, chamou-se São José do Tocantins. Somente no século passado, o geólogo alemão Helmuth Brockes conseguiu comprovar a existência de níquel na região. A descoberta fez com que a vila crescesse em população e riqueza. Em homenagem ao minério, São José do Tocantins passou a se chamar Niquelândia em 1938.