O fluxo livre de caixa aumentou 93%, para US$ 4,9 bilhões, reduzindo pela metade a dívida líquida para US$ 4,5 bilhões.
Resultados de 2017 da Anglo American
O fluxo livre de caixa aumentou 93%, para US$ 4,9 bilhões, reduzindo pela metade a dívida líquida para US$ 4,5 bilhões.
Mark Cutifani, CEO da Anglo American, disse: "Nós entregamos um aumento de 93% em fluxo livre de caixa atribuível, reduzindo quase pela metade a dívida líquida para US$ 4,5 bilhões no final do ano. Esses resultados financeiros robustos se beneficiam das produtividades e eficiências aplicadas em nossos negócios – incluindo um aumento na produtividade de 28% somente em 2017 –, juntamente com um aperfeiçoamento do nosso portfólio e preços melhores para muitos de nossos produtos. O dividendo superior para o segundo semestre se iguala ao nosso nível estimado de 40% de lucros adjacentes, totalizando US$ 1,02 por ação para o ano como um todo.
"Nós superamos nossa meta de melhoria de custos e volume para o ano, alcançando US$ 1,1 bilhão de EBITDA (lucro antes da depreciação). Ao longo dos últimos cinco anos, já entregamos um aumento de US$ 4,2 bilhões anuais de EBITDA. Embora já tenhamos conduzido uma reviravolta operacional significativa, acreditamos que há uma vantagem adicional relevante no negócio, tanto por meio de outros ganhos operacionais quanto por selecionadas opções de crescimento orgânico. Como parte da forma como administramos o negócio, estamos, assim, visando a uma melhoria de US$ 3-4 bilhões até 2022, por meio de volumes de produção, melhorias de produtividade e redução de custos."
Destaques - ano encerrado em 31 de dezembro de 2017
- Entrega de geração de caixa de US$ 4,9 bilhões, um aumento de 93%
- Dívida líquida reduzida para US$ 4,5 bilhões, uma redução de 47%, equivalente a 0,5X a dívida líquida/EBITDA
- Gerado EBITDA (lucro antes da depreciação) de US$ 8,8 bilhões, um aumento de 45%
- Rendimento atribuível para acionistas dobrou para US$ 3,2 bilhões
- Alcance de melhorias de custos e volume de US$ 1,1 bilhão - para além da meta
- Busca de uma melhoria de US$ 3-4 bilhões de EBITDA (lucro antes da depreciação) até 2022
- Aumento do dividendo de 54 centavos de dólar por ação no segundo semestre, equivalente a 40% do lucro subjacente do segundo semestre - dividendo total a pagar em 2017 de US$ 1,02 por ação.
Segurança e desempenho ambiental
O registro de segurança da Anglo American em 2017 foi o único desapontamento do Grupo. Nove pessoas perderam suas vidas em acidentes fatais em 2017, todos na África do Sul. Cada líder no negócio entende que é inaceitável continuar a trabalhar onde há uma provável consequência de lesão. Como resultado, significativas intervenções operacionais para gerir riscos de atividades e eliminar incidentes fatais foram realizadas em todas as operações. A Segurança continua a ser a área de foco mais relevante do Grupo e, embora o significativo progresso nos últimos anos deva ser reconhecido, com redução das taxas de incidência de segurança em mais de 40%, ainda há um longo caminho a se percorrer para a zero lesão.
Os incidentes ambientais foram reduzidos em mais de 90% desde 2013, com foco contínuo em planejamento operacional detalhado em todos os locais de atuação da Anglo American. Bons progressos continuam a ser feitos para uma maior eficiência de água e energia, como parte de todas as melhorias nos negócios.
MINÉRIO DE FERRO
|
Volume de produção (M/t) |
Volume de vendas (M/t) |
Preço ($/t) |
Custo unitário ($/t) |
Receita ($m) |
EBITDA (lucro antes da depreciação) ($m) |
Margem EBITDA |
EBIT (Lucro antes dos Juros e Tributos) ($m) |
Capex ($m) |
ROCE |
Minério de Ferro Brasil |
16,8 |
16,5 |
65 |
30 |
1.405 |
435 |
31% |
335 |
23 |
6% |
Resumo financeiro e operacional
Minério de Ferro Brasil
O EBITDA (lucro antes da depreciação) totalizou US$ 435 milhões (2016: perda de US$ 6 milhões), refletindo o contínuo ramp-up da operação para a capacidade operacional instalada e a suspensão da capitalização dos resultados operacionais desde janeiro de 2017. O preço médio FOB praticado de US$ 65/tonelada métrica úmida (equivalente a US$ 71/tonelada métrica seca) foi de US$ 11/tonelada, ou 20%, maior do que o alcançado em 2016. Os custos unitários FOB aumentaram em 7% para US$ 30/tonelada métrica úmida (2016: US$ 28/tonelada métrica úmida), visto que volumes mais altos de produção e a implementação de iniciativas de redução de custos compensaram apenas parcialmente o fortalecimento do Real.
Desempenho operacional
A produção de 16,8 milhões de toneladas (base úmida) do Minas-Rio foi 4% maior (2016: 16,1 mt), visto que a operação continuou em ramp-up para sua capacidade instalada. O planejamento do ramp-up foi afetado, tendo em vista que as operações de mina ficaram restritas às reservas remanescentes de minério da área licenciada para a Etapa 2, que continha minério de teor mais baixo.
Perspectivas Operacionais
O Minas-Rio continua focado na obtenção da Licença de Operação da Etapa 3, necessária para acessar toda a gama de teores de minério bruto e chegar à capacidade nominal de 26,5 milhões de toneladas (base úmida). A Licença de Instalação da Etapa 3 foi concedida em janeiro de 2018, após atrasos durante 2017, o que vai permitir que as obras da Etapa 3 prossigam. Como uma consequência da concessão da Licença de Instalação, a Autorização Operacional Provisória (AOP) é aguardada para antes de novembro de 2018 e a Licença de Operação, para meados de 2019.
A perspectiva de produção para 2018 foi diminuída para entre 13 e 15 milhões de toneladas (anteriormente entre 15 e 18 milhões de toneladas) como resultados dos teores menores de minério do restante da Etapa 2 e dos atrasos de licenciamento da Etapa 3.
Em 2018, é esperado que os custos por unidade aumentem como resultado de menores volumes de produção e que fiquem na faixa de US$ 35/tonelada métrica úmida.
NÍQUEL
Indicadores Financeiros e Operacionais
Volume de produção (t) |
Volume de vendas (t) |
Preço c/lb |
Custo unitário c/lb |
Receita $m |
EBITDA (lucro antes da depreciação) $m |
Margem EBITDA |
EBIT (Lucro antes dos Juros e Tributos) $m |
Capex $m |
ROCE |
43.800 |
43.000 |
476 |
365 |
451 |
81 |
18% |
0 |
28 |
0% |
Panorama Financeiro e Operacional
O EBITDA Adjacente aumentou em 42%, para US$ 81 milhões (2016: US$ 57 milhões), refletindo um preço mais alto do níquel, parcialmente compensado pelo impacto desfavorável do Real mais forte e da inflação de custos.
Custos unitários de níquel aumentaram 4% para 365 c/lb (2016: 350 c/lb), à medida em que taxas de câmbio adversas e a inflação foram apenas parcialmente compensadas por outros esforços de redução de custos, incluindo custos mais baixos de energia.
Desempenho Operacional
A produção de níquel caiu em 2% para 43.800 toneladas (2016: 44.500 toneladas), visto que instabilidades em ambas as operações de fundição afetaram negativamente o desempenho de produção de Barro Alto, em fevereiro de 2017. As causas primárias foram solucionadas e as operações retornaram ao desempenho estável a partir do segundo trimestre. A produção de metal da Codemin esteve em linha com a produção do ano anterior, de 9.000 toneladas.
Perspectivas Operacionais
A meta de produção para 2018 foi reduzida para entre 42.000 a 44.000 toneladas, como resultado de manutenção programada na planta de Barro Alto.
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