Pioneira no propósito de re-imaginar a mineração para transformar a vida das pessoas, a Anglo American apresenta mais um grande projeto, parte da estratégia Future Smart Mine: o Bulk Sorting, que significa, na prática, a triagem do material que mais interessa para a operação, gastando menos energia e gerando menos escória.
Esse projeto combina novos tipos de sensores, análise de dados e Machine Learning (Aprendizagem de Máquina) para proporcionar, bem no início do processo das operações, uma otimização contínua do transporte, da concentração do minério e da separação dos resíduos presentes no material.
O Bulk Sorting promete usar métodos que vão melhorar a qualidade do minério por meio de uma classificação correta e efetiva dos lotes que são trazidos para a superfície. Além disso, outra novidade é a capacidade de estimava do valor desse minério em lotes de 100 a 300 toneladas.
A tecnologia já chegou na unidade El Soldado, no Chile, que tem capacidade de 500 toneladas por hora. Com a autorização para o início do projeto, os testes começaram. O valor potencial para a Anglo American mostrou-se significativo e há planos para acelerar a implementação desta tecnologia em todas as outras unidades do grupo.
O gerente de inovação da Anglo American, Raphael Miranda, explicou detalhes do funcionamento do projeto que já é testado em algumas unidades.
“Esse método faz uma pré-concentração ainda na mina, antes de enviar o material para a usina. Há sensores que conseguem ler o teor de níquel ou do minério de ferro, então a gente define a operação a partir de tal teor. Esse material de alto teor vai para a usina, descartando o material com teores mais baixos”, disse.
Para 2019, foram planejadas demonstrações em larga escala para a mina de platina de Mogalakwena, na África do Sul, e para a mina de ferro-níquel de Barro Alto, no estado de Goiás. O valor total de economia para os negócios está na ordem de centenas de milhões de dólares por ano, com reduções significativas na intensidade tanto de água como de energia.