Melhorar os processos e tornar as operações mais seguras é desafio contínuo na Anglo American. Com esse objetivo, a nossa empresa realizou no fim de abril o segundo workshop sobre tecnologias de disposição de rejeitos. Representantes de todo Grupo Anglo American participaram das discussões que duraram três dias. O foco dos participantes foi trazer novas formas para otimizar o espaço de barragens de rejeito, com auxílio de inovações tecnológicas e controles eficazes.
"Pensar em novas formas de disposição do rejeito é uma preocupação que a Anglo American já tem há um tempo. A intenção do Grupo, hoje, é transformar a barragem do Minas-Rio em um modelo global, aplicando a melhor tecnologia disponível. Todas as barragens do Grupo estão com fatores de segurança acima do estabelecido, mas a nossa está sendo olhada com um carinho especial, para ter todas as novas alternativas instaladas e testadas", disse Thales Nicoli, consultor de barragem da Anglo American.
Dentre os presentes, estavam empregados de Minério de Ferro, Níquel, T&S, além de consultores e empresas convidadas – possíveis fornecedoras ou projetistas do ramo.
"Estamos estudando algumas possibilidades para que a barragem do Minas-Rio tenha uma vida útil mais longa e continue com os padrões altos de segurança. Depois de muita conversa e compartilhamento de experiências, saímos com um plano de ações, para analisarmos a viabilidade técnica de algumas atividades em curto, médio e longo prazo", completa Thales.
Para pensar na vida útil da barragem, as equipes estudam em duas perspectivas: a otimização da ocupação do reservatório ou a melhoria nos processos para diminuir a quantidade de rejeito depositada na estrutura de contenção. No segundo viés, o rejeito poderia entrar novamente no processo, recuperando o teor de ferro, ou ser depositado em pilhas de rejeito ou em cava da mina exaurida.
Com as fases de ideação finalizadas, os estudos de viabilidade serão feitas para definir as melhores estratégias, mais seguras.