Com recursos de R$ 881 milhões, a iniciativa aproxima a empresa da meta de utilizar 100% de energia renovável no país até 2022
A Anglo American anuncia hoje a assinatura de um contrato de aquisição de 70 megawatts médios de energia solar junto à Atlas Renewable Energy para alimentar suas operações no Brasil. A iniciativa conta com investimentos de R$ 881 milhões e aproxima a empresa de sua meta de adquirir 100% de energia elétrica a partir de fontes renováveis até 2022. O acordo também ajudará o grupo Anglo American a reduzir 30% da emissão de CO2 até 2030, conforme especificado em seu Plano de Mineração Sustentável.
“Esse acordo, somado ao contrato assinado em dezembro de 2019 para a construção de uma planta de energia eólica na Bahia, nos permitirá obter 90% de nossa energia de fontes renováveis, possibilitando uma redução de 40% nas emissões de CO2 associadas às nossas atividades no país”, explica Wilfred Bruijn, CEO da Anglo American no Brasil.
Segundo o executivo, o acordo reafirma a estratégia da empresa de criar um mix energético inteligente que aproxima a companhia de suas metas de carbono e energia para 2030 e também ajuda a concretizar a expectativa de operar minas neutras em carbono para o fornecimento de metais e minerais de forma mais sustentável.
A nova planta produzirá energia suficiente para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes, conforme consumo médio das famílias brasileiras. O empreendimento, que terá mais de 800.000 painéis e capacidade instalada de 330 MWp, será construído no município de Pirapora, em Minas Gerais. As obras começam ainda este ano e a planta entrará em operação em janeiro de 2022. O contrato tem duração de 15 anos.
De acordo com Carlos Barrera, CEO da Atlas Renewable Energy, a Atlas é líder na nova tendência de fornecimento de energia limpa diretamente aos grandes consumidores de energia. “A energia renovável está se tornando uma mudança de jogo para o fornecimento de energia limpa e de baixo custo a um grupo crescente de empresas que querem reduzir sua pegada de carbono", explica.
A tecnologia de ponta da usina solar empregará módulos bifaciais que expõem tanto a frente quanto o verso das células solares ao sol, aumentando a eficiência da conversão fotoelétrica e, consequentemente, aumentando a geração de energia.