O ciclo de desafios do programa de inovação aberta do Mining Hub - chamado M-START-, está com as inscrições abertas até o dia 29 de novembro. O programa é uma oportunidade para startups e ecossistemas de inovação se aproximarem do setor de mineração e oferecerem propostas para as iniciativas apresentadas.
Os temas do Ciclo 5 do M-START são esses: Eficiência operacional, Fontes de Energia Alternativa, Gestão de Água, Gestão de Resíduos, Desenvolvimento social e Segurança e Saúde Operacional. Os interessados terão como foco desenvolver soluções para os desafios escolhidos pelas empresas participantes.
A Anglo American está apadrinhando três projetos, nos quais os campos de atuação serão os seguintes: desenvolvimento colaborativo de iniciativas sociais, sistema integrado de gerenciamento de dados de recursos hídricos e gestão digital de treinamentos legais obrigatórios.
A Coordenadora de Inovação, Anita Marques, destaca a importância desse programa que aproxima as startups do setor de mineração.
“O M-Start é uma oportunidade de colocarmos em prática e de forma colaborativa a nossa estratégia de Inovação Aberta na Anglo American no Brasil. Neste ciclo contamos com representantes do RH, Social, Segurança, Operação de Mina, Meio Ambiente e Gestão Hídrica. Buscamos no ecossistema de inovação soluções para os desafios comuns ao setor de mineração e compartilhamos o resultados entre as mineradoras do Mining Hub!”, disse.
Faça a sua inscrição em www.mininghub.com.br
Desafios buscados pela Anglo American
No desenvolvimento colaborativo de iniciativas sociais, a Anglo American busca uma plataforma colaborativa capaz de receber e agrupar as informações, comentários e críticas recebidas dos diversos stakeholders que estão ao redor das nossas operações. Dessa forma, seria mais fácil visualizar e discutir as soluções em comitês internos e fóruns, além de permitir um acompanhamento e interação por parte das comunidades, seja em contato diário e/ou habilitação de líderes representativos entre os grupos. Ainda é necessário incluir pesquisas e interação com os usuários da plataforma para troca de informações e divulgação das resoluções.
Um obstáculo para esse desafio é a internet, pois muitas comunidades não têm o serviço para acesso, além de ser necessário que a plataforma seja simples e de fácil entendimento para todos.
É importante destacar que a plataforma não deve virar um repositório de iniciativas, mas sim uma gerenciadora delas. É crucial também o monitoramento do engajamento na plataforma: preenchimento dos questionários, visualizações dos comunicados, interações e tudo que essa plataforma pode oferecer.
No sistema integrado de gerenciamento de dados de recursos hídricos, a intenção é reunir em um sistema único e integrado os diversos dados de recursos hídricos. Isso facilitará a eficácia dos controles ambientais, tomada de decisões e garantia da conformidade legal.
É necessário que essa centralização de dados forneça mais confiabilidade para as análises, tenha maior segurança das informações, agilidade e proporcione melhorias nos processos internos.
A gestão digital de treinamentos legais e obrigatórios visa a criação de uma matriz de treinamentos, meio pelo qual a empresa e os empregados ajustarão os treinamentos necessários para as atividades executadas. O processo atualmente é feito de forma manual, então a iniciativa deve fornecer uma digitalização e interação com outros sistemas da empresa. Além disso, queremos algo sustentável, sem a necessidade de papel para lista de presença etc.