“Esta premiação vem em um momento muito especial para a empresa, pois acabamos de inaugurar a primeira etapa do Viveiro de Mudas Nativas da Mata Atlântica. Este projeto permitirá o desenvolvimento de espécies nativas para enriquecimento da Mata Atlântica e é a segunda fase de nosso Programa de Biodiversidade”, explica Gilberto Barbero, coordenador de Meio Ambiente e Relações com a Comunidade da Copebrás Cubatão.

O Prêmio Benchmarking Ambiental Brasileiro é uma iniciativa que identifica e compartilha práticas de excelência da gestão socioambiental brasileira. O objetivo do programa é selecionar o que há de melhor em conhecimento socioambiental aplicado por empresas de diferentes segmentos de atuação, nas várias esferas e regiões do País.
 
Um de seus pilares é sua comissão técnica que é única em seu formato de composição, análise e critérios de avaliação. A comissão técnica 2007 contou com nomes relevantes da gestão socioambiental brasileira, atuantes em entidades reconhecidas e que representam os mais significativos segmentos da sociedade.

“Além de termos nosso trabalho validado por especialistas no assunto, pudemos competir com empresas reconhecidas por sua credibilidade ambiental”, finaliza Gilberto.

Conheça o Programa de Biodiversidade da Copebrás Cubatão

Fase 1. Levantamento da Biodiversidade nas Áreas da Copebrás e na Área Controle

Em uma primeira fase, foram desenvolvidos estudos de caracterização da fauna e da flora nas áreas da Copebrás, o que resultou no Relatório Estudo da Biodiversidade, porém como trabalho de continuidade, para que seja possível ter-se valores de comparação, encontra-se em pleno desenvolvimento o estudo de uma área, denominada Área Controle, cuja finalidade é a de se amostrar uma região de mata, com as mesmas condições topográficas e físicas da área estudada anteriormente na Copebrás, em boas condições de preservação e isenta de interferência do ser humano.

Essa comparação torna-se necessária para que possa ser desenvolvido um estudo comparativo e, com isso, seja possível a tomada de ações corretivas, caso necessário. Esse trabalho está previsto para ser concluído ainda neste ano de 2007.

Fase 2. Implantação do Sistema de Viveiro de Mudas Nativas

Devido à baixa diversidade de espécies arbóreas e uma predominância por espécies de ciclo inicial (pioneiras) que vivem em média 30 anos (o que pode levar a um declínio de espécies e a degeneração destas matas, de acordo com o relatório da biodiversidade), a Copebrás inaugurou seu sistema de viveiro de mudas nativas, o que proporcionará uma maneira de possibilitar o enriquecimento das áreas da Serra do Mar. Com o aumento das áreas com vegetação será possível, ainda, aumentar a assimilação de carbono da atmosfera.

Fase 3. Projeto para Área de Soltura

Este projeto visa cadastrar a Copebrás, junto ao IBAMA, como Área Oficial de Soltura da Fauna Silvestre Brasileira. Esse projeto é de suma importância no processo de regeneração das áreas de mata da Copebrás e de seu entorno, pois serão reintroduzidas espécies da fauna de ocorrência esperada para a região, porém não registradas nos estudos de campo. Essas espécies são fundamentais para a disseminação de sementes.

Fase 4. Projeto Criadouro Conservacionista

Um criadouro local é muito importante para servir de base para a futura Área de Soltura. Outro objetivo é o auxílio aos Órgãos Ambientais no alojamento e destinos de animais silvestres apreendidos.

Fase 5. Plano de Implementação de Atividades de Educação Ambiental

Adicionalmente, a Copebrás pretende, por intermédio da implantação de um plano de atividades de Educação Ambiental, conscientizar os funcionários, seus familiares e a população da região sobre a importância de não manter animais silvestres sem origem em cativeiro e da preservação do habitat natural para a manutenção das espécies nativas, além de divulgar as ações conservacionistas realizadas pela empresa.

Investimentos em Biodiversidade

Entre 2004 e 2006, a Anglo American investiu R$ 360 mil para os estudos da biodiversidade na área da Copebrás. Neste ano os investimentos são de R$ 190 mil, destinados ao desenvolvimento do estudo da biodiversidade na área controle. Além disso, R$ 80 mil já foram destinados para a primeira fase do Viveiro de Mudas Nativas. Para os próximos anos está programada a implantação do Criadouro Conservacionista, que servirá para abrigo, manutenção e posterior soltura dos animais. O monitoramento da fauna e da flora para acompanhamento dos trabalhos de enriquecimento da Mata Nativa também está nos planos do Grupo.