Compromisso com o meio ambiente é política da companhia, expressa pelo investimento em equipamentos e processos eficientes
A Anglo American Brasil tem no desenvolvimento
sustentável um de seus pilares. Esse aspecto pode ser
observado em diversas atividades, em especial às
relacionadas ao meio ambiente e eficiência de suas
operações. Somente em 2006, o grupo investiu R$ 25
milhões em equipamentos e processos operacionais ligados a
controles ambientais. Em Catalão e Ouvidor, não
poderia ser diferente. As plantas da Mineração
Catalão e Copebrás fazem a utilização
eficaz dos recursos naturais para garantir o uso futuro
sustentável de suas áreas.
A gestão das empresas prevê a redução
de impactos ao meio ambiente e o engajamento com as comunidades
vizinhas, buscando a melhoria contínua para uma efetiva
contribuição ao desenvolvimento sustentável.
As operações estão inseridas em um Sistema de
Gestão Integrado que possui os certificados ISO 9001 –
Qualidade, ISO 14001 – Meio Ambiente e OHSAS 18001 –
Segurança e Saúde Ocupacional.
“O futuro de nossa operação e das
comunidades em que estamos inseridos depende de uma boa
gestão dos recursos naturais, processos eficientes e um
comprometimento com o desenvolvimento sustentável. Essa
é a base de nossa atuação em todo o grupo
Anglo American e as operações locais seguem
estritamente as políticas estabelecidas”, explica
Cássio Netto da Paixão, coordenador de Meio Ambiente
da Anglo American, em Catalão. “Nossos processos e
controles eficientes garantem a economia e
preservação dos recursos naturais
disponíveis”, finaliza.
Todas as unidades industriais são dotadas de sistemas de
controle de emissões atmosféricas, tais como
venturis, filtros mangas, lavadores e torres de dupla
absorção de trióxido de enxofre na planta de
ácido sulfúrico. Isso garante a qualidade do ar em
suas imediações abaixo dos padrões
aceitáveis. Além da utilização destes
equipamentos e processos, o armazenamento de matérias-primas
e de produtos é feito em galpões confinados, o que
impede a formação de poeiras fugitivas. Com esse
mesmo propósito, é aplicada uma camada protetora
sobre pilhas de enxofre.
Por sua vez, todos os efluentes industriais e pluviais,
inclusive os líquidos percolados das pilhas de fosfogesso,
são coletados por canaletas, galerias e lagoas de
contenção, e posteriormente enviados à ETEL
(Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos).
A concepção adotada pela Anglo American garante a
recirculação e o reaproveitamento de toda a
água tratada, inclusive das águas das chuvas, sem o
descarte para os corpos hídricos. Esse processo garante
“Efluente Zero”, o que minimiza a
captação de água nova de poços
profundos ou de corpos d’água superficiais para o uso
nos processos industriais.
“Sempre que possível, buscamos a
utilização de tecnologias limpas. Por exemplo,
utilizamos um sistema de co-geração para a
produção de energia elétrica, a partir do
vapor gerado na unidade de ácido sulfúrico”,
comenta Paixão. Outra ação relacionada
às tecnologias limpas é a substituição
da queima de óleo combustível pela lenha proveniente
das áreas de reflorestamento da empresa. De acordo com o
coordenador, além de usar tecnologia limpa, são
atendidos os preceitos de minimização de
resíduos gerados no processo.
A Anglo American também investe no controle do fosfogesso
produzido pelas suas operações. O processo consiste
na filtração do ácido fosfórico para
separação do fosfogesso e a aplicação
de várias seqüências de lavagem, que garante
elevada taxa de recuperação do ácido produzido
e baixo teor de umidade e de ácida no fosfogesso. Esta
tecnologia garante menor geração de líquidos
contaminados durante sua disposição no pátio
de estocagem, proporciona maior eficiência do sistema de
drenagem e da lagoa que recebe estes líquidos, reduz o fluxo
de caminhões de transporte do subproduto e,
conseqüentemente, o consumo de combustíveis e das
emissões atmosféricas geradas pelos
veículos.
Tecnologia de ponta também faz parte da estratégia
da Anglo American para manter uma operação eficiente
e amigável ao meio ambiente. “Fazemos o controle dos
processos por um sistema moderno que garante melhor
operacionalização dos parâmetros de
produção como temperatura, pressão,
vazão, entre outros. Desta forma, temos maior confiabilidade
e evitamos o consumo acentuado de matérias-primas,
geração de produtos fora de
especificação, reprocessamento, emissões
atmosféricas e geração de resíduos
efluentes” declara Cássio Netto da Paixão.
É importante ressaltar que todos os sólidos
gerados na ETEL, na filtração do enxofre fundido e o
fosfogesso são dispostos em aterro interno construído
e licenciado de acordo com as melhores técnicas
disponíveis e com as normas e a legislação
vigente. A pilha (depósito) onde é armazenado o
fosfogesso e as lagoas que armazenam os efluentes de processo
são todos impermeabilizados, evitando assim que os efluentes
venham contaminar o solo ou infiltrar-se e contaminar também
o lençol freático da região.
Saúde & Segurança para a
Comunidade
Os principais parâmetros controlados são
dióxidos e trióxidos de ácido
sulfúrido, fluoretos, material particulado, amônia e
secagem de rocha fosfática. Todos os resultados estão
abaixo dos padrões estabelecidos pela
legislação e não apresentam riscos para a
saúde da população vizinha.
Outros mecanismos implementados pela companhia também
reforçam uma postura sustentável e ambientalmente
pró-ativa em relação à comunidade e
locais em que mantém operações. Entre eles
estão monitoramento dos parâmetros atmosféricos
da região por estações meteorológicas
próprias instaladas dentro das unidades da empresa; estudo
da biodiversidade da região realizado num raio de 50 Km a
partir da planta, recuperação de 22 nascentes
localizadas à montante do Ribeirão Taquara II do qual
a empresa utiliza parte de sua água e
destinação adequada para empresas devidamente
licenciadas de todos resíduos gerados pelas unidades
industriais.