Empresa implementou bibliotecas nas cidades em que atua, beneficiando todas as comunidades
A Anglo American, em parceria com o Instituto Brasil Leitor e o
apoio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, investiu cerca
de R$ 1 milhão na implementação de
quatro bibliotecas nas comunidades em que atua. A
próxima cidade que deve receber o benefício, fruto
deste investimento, é a de Barro Alto (GO). O projeto
faz parte da política de desenvolvimento sustentável
que a mineradora implementa em todas as comunidades em que
atua.
“A iniciativa tem como objetivo estimular o prazer pela
leitura tanto em nossos empregados quanto nos municípios em
que atuamos. É uma estrutura simples e eficiente, que em
breve será um empreendimento sustentável e
servirá de modelo para outras comunidades”, afirma
Juliana Rehfeld, gerente de Desenvolvimento Sustentável da
Anglo American.
Em Niquelândia (GO), a instituição recebeu o
nome de Cora Coralina, poetisa goiana internacionalmente
reconhecida. “Essa é uma oportunidade para
contribuirmos no desenvolvimento cultural da cidade”, explica
Liomar Vidal, coordenador de Relações com a
Comunidade de Niquelândia e Barro Alto. “Os empregados
da empresa também podem utilizar a biblioteca, bem como suas
famílias”, complementa.
Na cidade de Catalão, a empresa realizou um concurso
interno para escolher o nome da biblioteca. A Angloteca
disponibiliza 2.254 exemplares (2.214 títulos)
distribuídos em quatro locais, incluindo o município
vizinho, Ouvidor. Lá, a empresa pretende instalar, em
2009, uma unidade na Casa da Criança, projeto que
também é patrocinado pela empresa e que atende
crianças da comunidade local.
Por sua vez, em Cubatão, a instituição
recebeu o nome de Professora Maria Albertina Pinheiro da Silva, em
homenagem à professora da rede pública de ensino que
chegou a ser diretora, secretária municipal da
educação e supervisora da Biblioteca Municipal.
Conhecida como Dona Nenê, ela educou diversas
gerações de cubatenses.
Jaizon Moreira de Assis, que atua como aprendiz na Anglo
American – Copebrás Cubatão, gostou do projeto.
“Acho muito legal a iniciativa da empresa, porque irá
proporcionar à comunidade acesso a bons livros, ajudando no
crescimento cultural de todos. Particularmente, gosto muito de
literatura, sobretudo de livros de mistério, drama e
crônicas, leio cerca de oito obras por ano”, conta
Jaizon. Entre os autores preferidos do jovem de 17 anos
estão Agatha Christie, Luis Fernando Veríssimo e
Carlos Drummond de Andrade. “Agora terei mais uma
opção, pois atualmente freqüento a biblioteca
municipal de Cubatão”, acrescenta.
As unidades contam com uma bibliotecária selecionada e
treinada pelo Instituto Brasil Leitor que estará à
disposição para ajudar a localizar livros de
interesse, dar dicas dos lançamentos, além de
informar como fazer para tornar-se sócio.