A unidade da Anglo American, que neste mês de agosto comemora 28
anos de produção de níquel em Niquelândia, se prepara cada vez mais no
futuro. Este ano, serão investidos em torno de R$ 35 milhões na planta.
Dentre os principais projetos estão Codemin III e a reforma e
modernização de um dos fornos elétricos. Esses investimentos vão
proporcionar um aumento de produtividade associados a ganhos ambientais
significativos.
Em outubro, acontecerá a parada do forno de redução I, que passará
por importantes modificações. A reforma durará aproximadamente 75 dias. A
ação, que permitirá uma operação ainda mais segura para a empresa,
incluirá a substituição total do revestimento refratário e também
reparos eletromecânicos.
Com isso, o ganho energético será grande. Segundo explica o
coordenador de Otimização de Ativos, Guilherme Melo, as modificações
aumentam a produção e recuperação de níquel tendo ainda uma redução nos
gastos com óleo combustível.
Em relação ao projeto Codemin III, haverá ainda um ganho ambiental,
com a emissão de gases com otimização da combustão. "O projeto Codemin
III é extremamente importante e vital para a Anglo American, pois vai
proporcionar aumento de produção e melhorar a competi¬tividade da
unidade em Niquelândia em termos de custo de operação e de
produtividade", avalia Melo.
A história da unidade em Niquelândia
Ao longo de sua história, a companhia registra não só seu crescimento
como empresa, mas a contribuição que trouxe para a comunidade. Hoje a
unidade da Anglo American em Niquelândia é responsável por 560 empregos
diretos e produz cerca de dez mil toneladas de níquel contido em liga de
ferroníquel por ano.
A Codemin foi constituída em 1966 pelo Grupo Hochischild, com o
objetivo de iniciar pesquisas sobre níquel. Ao final da década de 70, ao
ser constatada a viabilidade econômica para a instalação de um complexo
industrial na área, a Anglo American, em parceria com o Grupo
Hochischild, começou a implementação do Projeto Niquelândia. Com
investimento de US$ 100 milhões, a usina Codemin começou a ser
construída em 1979 e entrou em operação em agosto de 1982.
Em maio de 1982, foi finalizada a instalação da linha de transmissão
de Brasília a Niquelândia, que trouxe energia elétrica para o Projeto
Codemin, beneficiando também a comunidade local. A primeira linha de
produção, com um forno elétrico de redução, foi acionada em julho do
mesmo ano e, em agosto, iniciou-se a produção de ferroníquel. Nesse
primeiro momento, a companhia empregou mais de 600 pessoas, reforçando
sua história de produção e geração de empregos em Niquelândia. Em junho
de 1983, a segunda linha de produção começou a operar, fazendo com que a
produção girasse em torno de cinco mil toneladas de níquel contido em
ferroníquel por ano.
A sustentabilidade também passou a ser um grande foco da companhia.
São mais de 40 projetos sociais que receberam investimentos da empresa e
cerca de 10.000 pessoas já foram beneficiadas. Entre os projetos estão
Costurando o Futuro, Sinfonia do Cerrado, Cine Tela Brasil, Projeto
PAES, Chute, Tabela e Xuá, PROED, Bombeiro Mirim, Lar dos Idosos,
Biblioteca Cora Coralina, Casa do Artesão, Seringueira, Atleta do
Futuro, Trânsito de Cara Nova, Massificação do Plantio Direto, Feira
Solidária, Biodiversidade vai à Escola. Além dos recém aprovados
Florescendo Mel e Cidadania no Cerrado, Eu Reciclo, Guarda Mirim de
Trânsito e Trabalhando Oportunidades.