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Brasil é prioridade na estratégia global de crescimento da Anglo American

08 novembro, 2012

País recebe o maior volume de investimentos da empresa atualmente, cerca de US$ 14 bilhões desde 2007, e conta com três unidades de negócio

A Anglo American, um dos maiores grupos de mineração do mundo, com sede no Reino Unido, completará 40 anos no Brasil em 2013, tendo o País como o maior receptor mundial de aportes da empresa – cerca de US$ 14 bilhões desde 2007 – e peça-chave na estratégia global de crescimento da carteira de produtos e do volume de produção do grupo em 35% até 2014. A empresa possui três unidades de negócio no País: Níquel, Minério de Ferro Brasil e Outros Negócios de Mineração e Indústria (OMI), responsável pelas operações de Nióbio, Fosfato (Copebrás) e pelo Sistema Amapá. Além das três unidades, o grupo possui no País uma divisão de Exploração.

Devido principalmente a um cenário nacional de estabilidade política e financeira e à quantidade e qualidade das reservas minerais brasileiras, a Anglo American tem investido significativamente no País. Dois dos quatro maiores investimentos mundiais do grupo nos últimos anos encontram-se no Brasil: Barro Alto, em Goiás, que iniciou em 2011 a produção de ferroníquel, e o Minas-Rio, que se encontra em fase de obras, nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Minério de Ferro Brasil
A Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil é composta pelo Projeto Minas-Rio, principal projeto global da empresa, e foi criada em agosto de 2008. O empreendimento encontra-se em fase de implantação nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e tem previsão para entrar em operação no segundo semestre de 2014, com capacidade para atingir, em sua primeira fase, 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

O empreendimento inclui mina e unidade de beneficiamento em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, em Minas Gerais; o maior mineroduto do mundo, com 525 km de extensão e que atravessa 32 municípios mineiros e fluminenses; e o terminal de minério de ferro do Porto de Açu, localizado em São João de Barra, no Rio de Janeiro.

Em relação às obras do Projeto Minas-Rio, as atividades de terraplanagem na planta de beneficiamento somam um volume superior a 7 milhões de m3, e as obras civis na área, iniciadas em fevereiro de 2011, continuam a ser executadas, com volume de concreto lançado de 60 mil m3.

A construção de alguns prédios já foi concluída, como o da britagem secundária, da pilha pulmão, da prensa de rolos e da moagem primária. A montagem eletromecânica na planta de beneficiamento também está em fase de execução desde setembro de 2011.

No mineroduto, já foram concluídos 234 quilômetros enquanto no porto, as obras civis na região off-shore estão bastante adiantadas e já foi iniciada a montagem mecânica nas áreas on-shore e off-shore, com entrega de empilhadeiras e recuperadoras.

O tipo de minério de ferro da mina é o itabirito friável e semi-friável, de alta qualidade devido ao alto teor de ferro, 68% após beneficiado, e ao baixo teor de contaminantes como sílica, alumina e fósforo. O produto final será o pellet feed.

Devido ao volume de recursos minerais de aproximadamente 5,8 bilhões de toneladas do Minas-Rio, localizados na região da Serra do Sapo, no município mineiro de Conceição do Mato Dentro, estudos de pré-viabilidade para a expansão do empreendimento já foram iniciados em 2011.

A empresa estima que, para o início da fase de operação do projeto, serão criados 1.200 empregos diretos e 3.500 indiretos. Atualmente, cerca de 12,5 mil pessoas trabalham no empreendimento.

Níquel
A Unidade de Negócio Níquel possui no Brasil duas plantas industriais, ambas em Goiás. Em agosto de 1982, a planta industrial Codemin produziu seu primeiro metal e sua operação estimulou o desenvolvimento local de Niquelândia, no interior de Goiás, ao mesmo tempo em que colocou a Anglo American em posição estratégica no que diz respeito à produção de níquel contido em ferroníquel.

Hoje, a Codemin conta com 475 empregados diretos e é conhecida como uma “escola de ferroníquel”. Além da capacitação de empregados recém-chegados à companhia, nesta unidade são testados novos processos e tecnologias, tanto para otimização de procedimentos quanto para redução do uso de recursos naturais. As experiências de sucesso estabelecidas na planta são compartilhadas com a unidade em Barro Alto, também no interior de Goiás, e em Loma de Níquel, na Venezuela.

A dedicação da equipe e as melhorias implantadas durante as três décadas de operação também aumentaram a produção e a representatividade da planta industrial de Niquelândia para a Anglo American. Nesse período, foi possível aumentar em 50% a capacidade de fusão sem a substituição dos equipamentos principais.

Inaugurada em dezembro de 2011, a planta industrial de Barro Alto conta com 800 empregados diretos. O investimento total no projeto, desde sua concepção até o início das operações, foi de US$ 1,9 bilhão. A expectativa é alcançar 36 mil toneladas/ano de ferroníquel durante o período de produção. Quando operando a plena capacidade, esta segunda unidade de produção mais que dobrará a produção de ferroníquel da empresa.

A produção total da Unidade de Negócio Níquel foi de 22.900 toneladas do minério em todo o mundo no primeiro semestre deste ano – 80% a mais do que no mesmo período de 2011, quando foram produzidas 12.700 toneladas. Desse total de 2012, 12.000 toneladas foram produzidas na planta industrial de Barro Alto. As produções de Codemin e Loma de Níquel mantiveram os níveis do ano anterior.
 
Outros Negócios de Mineração e Indústria
A Unidade Outros Negócios de Mineração e Indústria é composta no Brasil pela Copebrás (Fosfato), fundada em 1955, pela Mineração Catalão (Nióbio), em operação desde 1976, e pelo Sistema Amapá (minério de ferro).

A Copebrás é uma das maiores produtoras de fertilizantes do Brasil. Localizada no coração da região agrícola brasileira, em Catalão e Ouvidor (GO), também está próxima ao Porto de Santos (Cubatão-SP). Fornece fertilizantes fosfatados e insumos para alimentação animal de alta qualidade, abastecendo a crescente agroindústria em todo o País, além de também fabricar produtos para fins industriais, como ácido fosfórico, sulfúrico e fluossilícico.

A Mineração Catalão é uma das três maiores produtoras de nióbio do mundo, exportando ferronióbio para as principais siderúrgicas na América do Norte, Europa e Ásia. O nióbio é um componente fundamental dos aços de alta resistência e baixa liga usados na fabricação de automóveis, plataformas de petróleo, na construção civil, na indústria naval e em tubulações de óleo e gás em temperaturas extremas, além da indústria aeroespacial. O nióbio ajuda a reduzir as emissões de CO2, possibilitando a produção de veículos mais leves e de menor consumo de combustível.

O sistema de minério de ferro Amapá está localizado no Estado do Amapá, no norte do Brasil. A produção teve início em dezembro de 2007. Os recursos geológicos são estimados em 200 milhões de toneladas, o que representa 15 anos de operação. O sistema integra produção e escoamento de minério de ferro formado por uma mina, a unidade de beneficiamento em Pedra Branca do Amapari, cerca de 200 km de estrada de ferro e o Porto de Santana, por onde o minério é exportado.

O Sistema Amapá encontra-se em processo de evolução dos níveis de produção (ramp up). Em 2011, a produção foi de 4,8 milhões de toneladas.