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Ateliê de Arte traz novas perspectivas de renda às famílias da Comunidade Quilombola, em Uruaçu

11 julho, 2013

Anglo American apoia o projeto com melhorias na infraestrutura e capacitação dos artesãos

O Brasil é destaque no mundo inteiro pela diversidade e originalidade de sua produção artístico-cultural. Entre as criações, o artesanato é uma das maiores representações deste universo simbólico que compõe a cultura brasileira. Transformar matéria e objetos do dia-dia em obra de arte tem proporcionado a milhares de artesãos a chance de uma vida melhor. E é essa a principal atividade desenvolvida pelo grupo de mulheres e jovens quilombolas de Uruaçu, representantes da Associação Comunidade do Quilombo Urbano João Borges Vieira.

Com a necessidade de ampliação e investimento para atender o mercado, foi criado o projeto Mulheres e Jovens Quilombolas Confeccionando Arte. O programa contou com investimento da Anglo American para ampliação do espaço, capacidade de produção dos artesãos, melhoria na infraestrutura para garantir mais renda às famílias quilombolas. Dentro deste programa de incentivo, foi inaugurado no dia 22 de junho o Ateliê Quilombola João Borges Vieira, em Uruaçu, que conta com loja de artesanatos, exposições de arte, cursos e oficinas de pintura e costura.

"Esses investimentos fazem parte da cultura da Anglo American. Queremos estar na comunidade e sermos parceiros dela. São ações como essa que, ao se concretizarem, contribuem para o desenvolvimento da comunidade local, além de gerar renda para as famílias quilombolas", destaca o coordenador de Relações com a Comunidade, Liomar Vidal.

Uma antiga casa em Uruaçu foi reformada e ganhou novos equipamentos para a confecção de produtos artesanais. Para a presidente da Associação Comunidade do Quilombo Urbano João Borges Vieira e coordenadora do projeto, Domingas Gouveia de Carvalho, a fundação do ateliê resgata a história da cultura quilombola, incentiva as famílias na geração de renda, além de ser uma oportunidade para novos jovens ingressarem no mercado de trabalho. “O projeto é um resgate à tradição dos negros e a criação do espaço foi uma resposta positiva ao nosso trabalho. Hoje podemos nos dedicar ainda mais à arte com liberdade e dignidade, além de permitir cada vez mais a inclusão social”, comemora Domingas.

No ateliê, as mulheres e jovens quilombolas confeccionam bonecas de pano, artes em tecidos feltro, namoradeiras com frutos da cabaça, bonecas de gesso, pinturas, chinelos e bordados. A novidade dos artesãos é a criação das biojoias, acessórios feitos com frutos do cerrado. Para a coordenadora do projeto, estes produtos movimentam não só a comunidade local, mas também o turismo da região. “Parte da nossa história está representada nesse trabalho artesanal, do qual nos orgulhamos de apresentar todo mês em feiras e exposições por todo o Estado”, comenta Domingas.

A confecção das peças também ganhou destaque fora de Goiás. As bonecas negras de cabaça já foram exportadas para o interior do Mato Grosso e o objetivo das mulheres da Comunidade Quilombola é expandir o artesanato para todo o país.