Por ocasião do “Amazon Day”, a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e lideranças do governo brasileiro, da Anglo American e da sociedade civil se reuniram nesta quinta-feira, 29 de outubro, na embaixada do Brasil em Londres para celebrar a contribuição da Anglo American de USD 5 milhões ao longo de cinco anos ao Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), a maior iniciativa de conservação e uso sustentável de florestas tropicais do mundo.
Durante o encontro, oferecido pelo embaixador do Brasil no Reino Unido, Eduardo dos Santos, Paulo Castellari, presidente da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil, se reuniu com a Ministra e com Rosa Lemos de Sá, secretária-executiva do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), gestor financeiro do programa.
Paulo Castellari destaca que a contribuição da Anglo American ao ARPA está coerente à estratégia do grupo. “A iniciativa está alinhada com nossa ambição global de sermos parceiros no futuro com o governo brasileiro, reforçando nosso compromisso contínuo com o desenvolvimento sustentável e proteção do meio ambiente, em uma atuação pautada pela responsabilidade, eficiência e pela segurança das operações”, ressalta. “O setor de mineração enfrenta um cenário desafiador nesse momento, mas continuamos comprometidos com essa iniciativa da mesma maneira como estávamos há um ano, quando as negociações começaram. Os benefícios que serão proporcionados ao País estão em plena consonância com os valores da companhia”, complementa.
Para o CEO global da Anglo American, Mark Cutifani, "a Amazônia abriga uma das mais preciosas biodiversidades do mundo. A contribuição da Anglo American para a preservação de um recurso global tão valioso está alinhada com nossa abordagem de longo prazo de responsabilidade ambiental e de promoção de parcerias sustentáveis com nossas comunidades anfitriãs”.
Lançado em 2002, o programa do Governo Federal coordenado pelo MMA, e gerenciado financeiramente pelo Funbio, tem como objetivo proteger, permanentemente, 60 milhões de hectares da Amazônia brasileira até 2039. Juntas, as áreas protegidas somarão uma superfície equivalente a quase duas vezes à da Alemanha. A meta deverá ser atingida antes do prazo estabelecido: hoje, o ARPA já apoia 105 unidades de conservação, que somam mais de 58 milhões de hectares.
"Num primeiro olhar, o Arpa concretiza um trabalho de conservação sem precedente, em tamanho e duração. Mais que isso, ele mostra o papel das áreas protegidas para o desenvolvimento do país. Isto é tão significativo que vamos superar mais um recorde com o programa; sua meta de 60 milhões de hectares será alcançada nos próximos meses", afirma a ministra Izabella Teixeira.
O Programa ARPA resulta de um inovador arranjo envolvendo o governo federal, governos estaduais, grandes doadores, ONGs e comunidades locais. Desde o início, uma soma superior a US$ 200 milhões já foi investida diretamente na criação de áreas protegidas e em melhorias de Unidades de Conservação já existentes. Os recursos são oriundos de quatro doadores principais: o GEF, por meio do Banco Mundial, a Alemanha por meio do KFW), o Fundo Amazônia, por meio do BNDES, e a rede WWF, por meio do WWF-Brasil.
Atualmente, o programa está em sua terceira fase, na qual foi estabelecido um Fundo de Transição (FT) com o objetivo de arrecadar US$ 215 milhões que custearão o programa com total transparência na gestão financeira até 2039, quando o governo federal e os governos estaduais, em conjunto, assumirão 100% dos custos relacionados à gestão das Unidades de Conservação.
A criação e o fortalecimento de Unidades de proteção integral e de uso sustentável e as melhorias promovidas em áreas já existentes são vitais para garantir a conservação da biodiversidade da Amazônia. As áreas protegidas funcionarão como barreiras para o desmatamento ilegal, evitarão o desequilíbrio do regime de chuvas ao garantir uma extensa cobertura vegetal, e refletirão um planejamento de longo prazo para a maior floresta tropical do mundo.
A Anglo American, por meio do Anglo American Environment Way, define as responsabilidades e funções de cada área para assegurar que as atividades sejam mais eficientes no consumo de recursos naturais e busquem a melhoria contínua, com foco na redução do consumo de água e energia, na geração de resíduos e efluentes e nos investimentos em projetos de proteção da biodiversidade. Cada negócio da companhia presente no Brasil põe em prática ações específicas em relação ao meio ambiente.
Sobre a Anglo American
A Anglo American é uma empresa global e diversificada de mineração que fornece as matérias-primas essenciais para o desenvolvimento econômico e a vida moderna. Nossas pessoas estão no centro do nosso negócio. São as nossas equipes que usam as tecnologias mais avançadas para encontrar novos recursos, planejar e desenvolver novas minas, minerar, processar, transportar e comercializar nossos produtos – de produtos a granel e metais básicos a metais preciosos e diamantes (por meio da DeBeers) - para nossos clientes em todo o mundo. Nosso portfólio diversificado de produtos abrange todo o ciclo de desenvolvimento econômico e, como uma mineradora responsável, nós somos os guardiões de recursos preciosos. Trabalhamos em conjunto com os nossos principais parceiros e partes interessadas para transmitir o valor de longo prazo que esses recursos representam para os nossos acionistas, mas também para as comunidades e os países onde operamos - a criação de valor sustentável e fazer a diferença. Nossas operações de mineração, projetos de expansão e nossas atividades de exploração e comercialização estão presentes no sul da África, América do Sul, Austrália, América do Norte, Ásia e Europa.
A empresa atua no Brasil desde 1973 e hoje está presente no País com quatro produtos: minério de ferro, com o Minas-Rio, um dos maiores empreendimentos de exploração de minério de ferro em operação no mundo; níquel, com operações nos municípios de Barro Alto e Niquelândia, em Goiás; e nióbio, presente nos municípios de Catalão e Ouvidor, em Goiás e fosfato, com operações nos municípios de Ouvidor (GO), Catalão (GO) e Cubatão (SP).