Anglo American emprega 46,7% mais mulheres em 2008 (Niquel)
17 março, 2009
A mineração é um setor que sempre contou com a presença de mais homens em seu quadro de empregados. A Anglo American está mudando essa cultura, e a cada ano mais mulheres conquistam seu espaço na companhia
A Anglo American Brasil tem acompanhado a tendência
mundial do Grupo de aumentar consideravelmente a presença
das mulheres em seu quadro de empregados. Prova disso é que
no ano passado a empresa se tornou “mais feminina”, e
registrou um aumento de 46,7% no número de empregadas em
todas as plantas que opera no país. Embora ainda
tímida, a participação das mulheres nos
negócios da Anglo American no Brasil cresce a cada ano e
atualmente corresponde a 9%, um aumento de 2% em
relação a 2007.
A mineração, por ser uma atividade culturalmente
associada ao esforço físico, é um setor que,
por conseqüência, remete a idéia de trabalho
masculino. No entanto, na visão de Cynthia Carroll,
presidente do Grupo Anglo American, o mundo que envolve esse
segmento se transformou, muito por conta dos avanços
tecnológicos que proporcionam ambientes de trabalho bastante
automatizados e pouco rústicos. O próprio fato de o
Grupo American ter uma presidente mulher já é um
exemplo claro dessa mudança.
Para a presidente, as mulheres têm um papel essencial no
desempenho econômico da companhia, e o envolvimento delas em
segurança e no desenvolvimento de talentos contribuiu em
demasia para o sucesso do Grupo - que procura cada vez mais
engenheiras e geólogas, para integrarem seu time. De acordo
com Cristina Isola, gerente de Recursos Humanos da Anglo American
Brasil, em 2005 elas eram 143. Em 2006, 167. Em 2007, 175, e hoje
somam 247. “No Projeto Barro Alto, em Goiás, temos um
portal para a inclusão feminina, e a região é
bastante propícia em gerar oportunidades no mercado de
trabalho para essas profissionais, que muitas vezes têm um
talento ainda não descoberto pela
mineração”, destaca.