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Resultados da Anglo American do 1º semestre de 2015

24 julho, 2015

Melhor performance operacional e rápidas reduções de custos e capex mitigam desfavorabilidade dos preços

EBIT subjacente do Grupo de US$ 1,9 bilhões, uma redução de 36% devido a preços acentuadamente mais fracos das commodities (impacto de US$ 1,9 bilhões no EBIT subjacente), parcialmente compensado por câmbio mais fraco dos países produtores e redução de custos (benefício de US$ 0,6 bilhões no EBIT subjacente)

• Baixa contábil devido aos preços das commodities de US$ 3,5 bilhões após impostos, incluindo US$ 2,9 bilhões no Minas-Rio

• Melhorias na produtividade e reduções de custos, indiretos e de capital aceleradas com progresso nos desinvestimentos:

- US$ 1,5 bilhão em reduções de custos operacionais e indiretos e ganhos de produtividade estabelecidos como meta para o segundo semestre de 2015 e 2016 (custos operacionais de US$ 800 milhões, ganhos de produtividades de US$ 400 milhões, custos indiretos de US$ 300 milhões)

- Reduções de despesas de capital adicionais de até US$ 1,0 bilhão até o final de 2016

- US$ 1,6 bilhão de processo de desinvestimento entregues em julho de 2015

• Melhor desempenho operacional e fluxo de caixa no primeiro semestre de 2015 levam à dívida líquida de US$ 13,5 bilhões (em 30 de junho de 2015 (31 de dezembro de 2014: US$ 12,9 bilhões), com US$ 15 bilhões de liquidez mantido. Após o recebimento dos rendimentos da Lafarge Tarmac, a dívida líquida é de US$ 11,9 bilhões.

- Volumes de produção aumentaram 8% (Cobre equivalente)

- Custos unitários diminuíram 5% (em moeda local) e 14% em dólar americano

Mark Cutifani, CEO global da Anglo American, afirmou: "A transformação da Anglo American que propus há 18 meses está progredindo, apesar dos desafios externos consideráveis. Espero que o turnaround operacional agregue US$ 1,2 bilhão ao EBIT subjacente ao longo dos próximos 18 meses, além do US$ 1,7 bilhão entregue até esta data. Estruturalmente, estamos focando o portfolio nos ativos que têm a dimensão e qualidade para gerar mais valor para o Grupo. Esperamos gerar receitas de pelo menos US$ 3 bilhões de vendas de ativos, incluindo o US$ 1,6 bilhão recebido pela venda de nossa participação de 50% na Lafarge Tarmac. Somos implacáveis ​​na aplicação rigorosa de controle de custos e de capital em toda a Anglo American, com base nas reduções de custos unitários entregues até à data. Combinado às reduções de despesas de capital planejadas de até US$ 1,0 bilhão até o final de 2016, estamos no caminho para cumprir nossa meta de longo prazo de dívida líquida de US$ 10 bilhões para US$ 12 bilhões, com a dívida líquida após os rendimentos da Lafarge Tarmac em US$ 11,9 bilhões.

"Com nosso portfólio definido e performance operacional significativamente melhorada, agora é o momento certo para acelerar o dimensionamento correto da organização que apoia os negócios futuros; almejamos uma redução de custos total de US$ 500 milhões, dos quais US$ 300 milhões dólares serão realizados a partir de nosso core business, através da redução de 6.000 funções de overhead e outras funções de suporte, uma redução de 46%, incluindo os que serão transferidos com os negócios nos quais estamos desinvestindo. Após a venda dos ativos, esperamos ter reduzido o nosso número de ativos de 55 para 40 e os empregados em 35%, enquanto mantemos a produção equivalente de cobre. Como resultado, e seguindo os desinvestimentos de ativos e futuras melhorias nos negócios, nossa margem de 25% no EBITDA subjacente no primeiro semestre de 2015 aumentaria para 35% com bases comparáveis, representando uma melhoria de 40% com uma base de custos substancialmente mais baixa."

"O desempenho em segurança é a minha prioridade e estou triste em informar que perdemos cinco colegas em incidentes na África do Sul, Austrália e Brasil na primeira metade do ano. Não há razão aceitável para não garantirmos um ambiente de trabalho seguro para todas as nossas pessoas.Nosso trabalho para fazer com que todos os incidentes de segurança fiquem no passado continua com absoluta determinação."

"Os primeiros seis meses de 2015 tiveram novas reduções de preços consideráveis para nossos produtos em meio a um ambiente de mercado volátil e incerteza econômica em alguns mercados-chave. Nosso trabalho para atingir ainda maior desempenho operacional e produtividade prosseguiu, com uma redução de 14% nos custos unitários equivalentes do cobre (dólares americanos). Custos de caixa diminuíram US$ 600 milhões, compensando parcialmente o impacto dos preços acentuadamente mais fracos das commodities de US$ 1,9 bilhão no EBIT subjacente. Tendo em vista o saldo deste ano e do próximo, minha expectativa que o atual período de volatilidade dos mercados e da incerteza econômica continue, alimentado em parte por pontos de tensão geopolítica."

"O desempenho geral no semestre foi sólido e em grande parte em linha com nossas expectativas, refletindo uma série de impactos planejados ou de alguma forma esperados, como a reconstrução dos fornos de níquel no Brasil e a falta de água em nosso negócio de cobre no Chile. Destaca-se o desempenho do negócio Platina após a greve do ano passado, com a mina a céu aberto de Mogalakwena entregando melhorias de volume, produtividade e custos unitários consideráveis, enquanto Rustenburg também mostrou uma maior produtividade com o seu plano de mina otimizado. O controle de custos é um grande foco, sobretudo levando em conta a nossa presença em certas regiões de inflação alta, e registramos fortes diminuições de custos unitários nos negócios de Carvão e na De Beers.

“Nos negócios de minério de ferro, o volume de produção de Kumba ficou alinhado com o em 2014, enquanto os custos unitários em dólar (US$) melhoraram em 4%. A mina Kolomela continuou a registrar bons resultados embora tenhamos ajustado o plano de mina em Sishen para refletir o atual cenário de mercado e reduzido a previsão de volume de produção de Kumba para 2015 e 2016Levando em consideração a volatilidade do mercado de minério de ferro, e para nos protegermos contra o cenário negativo, estamos posicionando Kumba com um preço de referência de US$ 45 por tonelada de minério de ferro por meio da otimização do desenho da cava de Sishen e reestruturação das despesas de overhead e serviços de apoio enquanto preservamos a vida da mina.

“Estamos lidando da mesma forma com os custos no Minas-Rio, no Brasil. O ramp-up da operação está progredindo e estamos agora em uma posição para reduzir os custos unitários do preço FOB visado em US$ 5 por tonelada para US$ 28-30 por tonelada uma vez que a capacidade de produção máxima tenha sido atingida no segundo trimestre de 2016. Dada a queda mais significativa nos preços do minério de ferro, revisamos nossas previsões de preço a curto e longo prazos  no meio do ano, o que resultou em uma baixa contábil de US$ 2,9 bilhões no valor contábil do Minas-Rio.

“Nossos negócios de Carvão na Austrália e na África do Sul promoveram um aumento de EBIT subjacente de 3% devido a uma combinação de melhorias de produtividade, incluindo redução de custos unitários de 13% na Austrália e 3% na África do Sul, em moeda local, e controle de volumes no Canadá.

“A De Beers viu uma continuação do mercado mais fraco no final de 2014 durante os primeiros seis meses de 2015, resultando em uma redução de 25% do EBIT subjacente. Respondendo às condições de mercado, o negócio reduziu a previsão dos volumes de produção para 2015 para aproximadamente de 29 a 31 milhões de quilates enquanto mantemos o foco nas suas métricas operacionais. A De Beers também reduziu os custos unitários em 10% em dólar.

“Estamos promovendo mudanças fundamentais para transformar a Anglo American – operacionalmente, estruturalmente e culturalmente – em uma organização adequada ao propósito com recursos ampliados. Combinada com nossa estratégia de diversificação ao longo dos segmentos de demanda , estamos assegurando que o negócio se mantenha sustentável durante os ciclos de preços das commodities assim como durante choques de preço de curto prazo, e ofereça aos investidores uma exposição atraente e diferenciada para o setor de mineração.”

Minério de Ferro Brasil

Resumo financeiro e operacional

 O primeiro embarque de minério de ferro foi realizado em outubro de 2014 e o ramp-up continuará até 2016. O total esperado de despesas de capital do projeto é de US$ 8,4 bilhões. Desse montante, US$ 7,8 bilhões haviam sido contabilizados até 30 de junho de 2015, sendo que US$ 600 milhões deverão ser gastos para concluir o projeto. O capex restante refere-se, principalmente, à conclusão do quebra-mar, compra de equipamentos de mina e aquisições de terra, expansão da filtragem, obras civis e conclusão da parte mecânica na planta de beneficiamento.

O EBIT subjacente é suscetível de ser capitalizado até o início de 2016 quando o Minas-Rio deverá ter alcançado 80% de sua capacidade de produção comercial. No primeiro semestre de 2015, a Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil contabilizou uma perda do EBIT subjacente de US$ 145 milhões, principalmente devido a custos unitários elevados incorridos na fase de ramp-up e os preços de referência mais fracos do minério de ferro.

Mercado

Os preços do mercado transoceânico de minério de ferro continuaram a seguir a tendência de queda em 2015 com o IODEX (Platts Iron Ore Index – índice de minério de ferro da Platts) com teor de 62% Fe CFR (custo e frete) China no preço spot caindo 46% ano a ano (YoY – ano a ano) para uma média de US$ 60/dmt no primeiro semestre de 2015. O aumento contínuo da oferta transoceânica das principais regiões de fornecimento (acima ~ 6% ano a ano) coincidiu com uma desaceleração na produção mundial de aço bruto (abaixo ~ 2% ano a ano), resultando em um mercado transoceânico com excesso de oferta. Fornecedores menores com alto custo estão se retirando do mercado em resposta ao ambiente de baixo preço. No entanto, isso está sendo compensado à medida que projetos de crescimento são concluídos.

Performance operacional

O Minas-Rio produziu 3 milhões de toneladas de minério de ferro (base úmida), um pouco  abaixo do planejado no cronograma original do ramp-up devido a ajustes iniciais necessários na planta de filtragem. Um plano de remediação foi colocado em prática e a operação tem apresentado um aumento na produtividade na disponibilidade da planta e dos equipamentos. O ritmo de produção aumentou no final do segundo trimestre e a previsão de produção de 2015 permanece inalterada entre 11 e 14 milhões de toneladas (base úmida). As exportações no primeiro semestre totalizaram 2,6 milhões de toneladas em base úmida.

Outlook operacional

A produção de minério de ferro entre 11 e 14 milhões de toneladas (base úmida) é esperada em 2015. A capacidade nominal de 26,5 milhões de toneladas deve ser alcançada no segundo trimestre de 2016, com produção entre 24 e 26 milhões de toneladas (base úmida) esperada em 2016.

Em resposta ao cenário de preços atuais, a base de custos da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil está sob revisão, com programas de redução de custos e custo-benefício implementados. A previsão de custo FOB para a operação em estado normal foi revisado para US$ 28 a US$ 30 por tonelada, devido principalmente ao real mais fraco. Os custos unitários obtidos no primeiro semestre, no entanto, foram acima desta meta, conforme esperado em um período de ramp-up.

Níquel

Resumo financeiro e operacional

O EBIT subjacente de níquel de US$ 0 milhão foi US$ 26 milhões menor (primeiro semestre de 2014: lucro de US$ 26 milhões). Isso refletiu um balanço financeiro non-cash favorável no ano anterior de US$ 26 milhões, como resultado de um enfraquecimento do bolívar venezuelano (relativa ao restante dos credores da operação Loma de Níquel), bem como um ambiente de menor preço e inflação, parcialmente compensado por taxas de câmbio favoráveis.

O EBIT subjacente do projeto Barro Alto continua a ser capitalizado uma vez que o ativo ainda não está em produção comercial. A perda operacional subjacente de Barro Alto, antes de capitalização, foi de US$ 12 milhões, uma queda de US$ 101 milhões (primeiro semestre de 2014: lucro de US$ 89 milhões). Isso refletiu o impacto da reforma dos fornos e consequente menor volume de produção, preços mais baixos de níquel e perdas pela taxa de câmbio desfavorável em 2015. O encerramento da capitalização é esperado por volta do final deste ano, embora isto permaneça sob revisão em relação ao progresso que está sendo feito nas reconstruções dos fornos e subsequentes ramp-ups.

Mercado

O preço de médio na Bolsa de Valores de Londres para níquel durante o primeiro semestre de 2015 diminuiu 17% no período, para 620 c/lb (primeiros semestre de 2014: 749 c/lb). Os preços das commodities foram pressionados para baixo pelos baixos preços do petróleo e crescimento econômico chinês mais lento. A atividade econômica mais fraca enfraqueceu a demanda por aço inoxidável e níquel no primeiro trimestre, o que teve um impacto negativo sobre os níveis de estoque na LME (que cresceram mais) e os preços do níquel na LME. A produção de níquel pig iron na China continuou a diminuirdevido a proibição da exportação de minério de níquel na Indonésia. Isso levou a uma melhora dos fundamentos do mercado de ferroníquel e uma diminuição nos descontos de ferroníquel.

Performance operacional

A produção de níquel diminuiu 34%, como resultado da reforma dos fornos em Barro Alto. A reforma da linha 2 foi concluída antes do previsto, com a primeira corrida de metal em abril de 2015 e a produção está agora na capacidade nominal (taxa de 1,2 milhões de toneladas por ano para cada forno, o que equivale a uma média de 18 mil toneladas de níquel por forno nos primeiros dez anos). A reforma da linha 1 começou antes do previsto, dada a conclusão bem sucedida da linha 2, e está prevista para ser concluída em outubro de 2015. A produção na operação Codemin aumentou 4%, impulsionada pelo adiamento da manutenção anual da abóbada para o terceiro trimestre deste ano.

Outlook operacional

A estimativa de produção de níquel foi aumentada, como resultado do melhor desempenho do projeto dos fornos de Barro Alto até o momento, e agora se espera que esteja entre 25 mil e 30 mil toneladas para o ano.

Nióbio

Resumo financeiro e operacional

O EBIT subjacente de nióbio diminuiu 6%, para US$ 32 milhões dólares (primeiro semestre de 2014: US$ 34 milhões), principalmente devido ao aumento da inflação e menor produção, parcialmente compensados por taxas de câmbio favoráveis.

O EBIT subjacente do Boa Vista Fresh Rock (BVFR) está capitalizado já que o ativo ainda não está em produção comercial. A perda operacional subjacente do BVFR foi de US$1 milhão.

Mercado

As exportações totais de ferronióbio aumentaram 10% no primeiro semestre de 2015, principalmente devido à demanda mais forte na China e uma recuperação da indústria siderúrgica na Europa. O crescimento foi parcialmente compensado por uma demanda mais fraca da indústria siderúrgica dos EUA. Apesar do aumento geral da demanda, o preço médio $/kg global para o ferro-nióbio diminuiu 9% em comparação com o primeiro semestre de 2014 devido a uma taxa de câmbio desfavorável EUR/USD (contratos europeus comumente sendo denominados em euros) e uma demanda mais fraca do segmento de aço dos Estados Unidos.

Performance operacional

A produção aumentou 32%, para 2.934 toneladas. Isto foi devido ao start-up do projeto BVFR, que já atingiu 95% de capacidade nominal, de 1,47 milhão de toneladas por ano e 68% de recuperação nominal 56%.

Outlook operacional

Espera-se um aumento para 6.800 toneladas na produção, uma vez que o BVFR tenho concluído seu ramp-up.

Fosfatos

Resumo financeiro e operacional

Fosfatos registrou EBIT subjacente de US$ 41 milhões, um aumento de US$ 32 milhões, principalmente devido ao aumento dos preços de venda, maiores volumes de vendas e despesas menores em custos de pesquisa, parcialmente compensados pela inflação e custos de caixa mais elevados.

Mercado

O preço médio MAP CFR no Brasil nos primeiros seis meses de 2015 foi de US$ 486 por tonelada, ligeiramente mais elevado do que no primeiro semestre de 2014, principalmente como resultado de restrições globais de fornecimento. No Brasil, a demanda por fertilizantes fosfatados de janeiro a junho totalizou aproximadamente 4,5 milhões de toneladas, uma queda de 13%, principalmente como resultado da diminuição na demanda por milho na mini-safra, trigo e cana-de-açúcar, bem como da redução de entregas antecipadas para a safra.

Performance operacional

A produção de 513 mil toneladas de fertilizantes representou uma queda de 6%, principalmente como resultado de uma manutenção da planta reagendada.

Outlook operacional

Espera-se que a produção de fertilizantes no ano como um todo seja similar a 2014.

O relatório completo, em inglês, pode ser acessado em:

http://www.angloamerican.com/media/press-releases/2015/24-07-2015